O vereador Kássio Coelho (PATRI), candidato ao Senado Federal, afirmou que seu partido ainda não definiu, em convenção, para quem será o apoio na candidatura ao Governo do Estado. Evangélico, ele disse que só vai pedir votos ao pastor Marcos Ritela, candidato ao Governo pelo PTB, se o seu “líder”, pastor João Agripino de França, assim determinar.
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“Eu sou candidato da maior convenção do Brasil que é a [Convenção Geral Dos Ministros Das Igrejas Evangélicas Assembleias De Deus Do Brasil] CGABD, da Frente Parlamentar Evangélica presidida pelo pastor César, dezessete deputados federais, quatro senadores. Esse projeto hoje está no Brasil todo com candidatos a senadores evangélicos, não é só o Kássio aqui, eles me escolheram aqui, eu só vou manifestar voto ao Vitela se o nosso presidente da convenção, que é o pastor João Agripino de França, se manifestar, porque eu tenho um líder e eu sou obediente a esse líder. Eu não faço nada sem orientação do nosso presidente”, declarou na última terça-feira (9).
Segundo Kássio, ele ainda não sabe se o Ritela – que também é membro da Assembleia de Deus – já falou com o presidente da convenção e se ele tem apoio da mesa diretora da igreja. “Eu tenho uma diretoria, o nosso presidente toma a decisão em coletivo, então assim, se ele publicamente enviar uma nota pra imprensa ou enviar uma nota para as igrejas nossas, nós vamos apoiar, em outro caso não”, declarou.
O PTB lançou a candidatura de Ritela em detrimento da Coronel Zózima, que era uma das cotadas para concorrer ao pleito. Além disso, o partido também lançou a candidatura ao Senado do pecuarista Antônio Galvan e, nacionalmente, de Roberto Jefferson à Presidência da República. No entanto, em Mato Grosso a sigla afirmou que irá apoiar a reeleição do presidente Bolsonaro (PL).
Para o candidato ao Senado Kássio Coelho, é importante ter candidaturas de evangélicos e principalmente de membros da Assembleia de Deus que, em sua opinião, “demoraram” para entrar na política. “Somos um leão adormecido da Assembleia de Deus, quase 300 mil membros e agregados do estado de Mato Grosso”, declarou. “Demoramos pra entrar. Nós deixamos as pessoas tomar conta desse espaço”, completou.
