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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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VÃO PASSAR O CORRENTÃO

Wilson cobra posicionamento dos deputados na Assembleia e fala sobre risco iminente de parque Cristalino

14 Ago 2022 - 15:31

Da Redação - Ulisses Lalio e Erika Oliveira

Foto: Ângelo Varela/ ALMT

Wilson cobra posicionamento dos deputados na Assembleia e fala sobre risco iminente de parque Cristalino
Wilson Santos (PSD), deputado estadual de Mato Grosso, disse que se os parlamentares não se posicionarem, o parque Estadual do Cristalino II, no município de Novo Mundo (a 791 km de Cuiabá) ‘será patrolado’. A manifestação vem depois do fôlego que o parque ganhou, após o MPE entrar com recurso pedindo a anulação da decisão judicial que determinou ao Estado para revogar a criação do parque, na última quarta-feira (10).


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O deputado explicou que há sérios riscos ambientais se nada for feito e nenhuma atitude for tomada. “Se não reagir, eles vão patrolar aquilo ali. Vão passar o correntão. Como o ex-ministro Ricardo Salles falou: vai passar a boiada vai acabar com tudo”, alertou o parlamentar.

Além disso, Wilson Santos avaliou como muito negativa a decisão judicial.  “É um tempo que nós não esperávamos viver e nós vamos resistir como pudemos. Enquanto pudermos vamos resistir em nível legislativo, judiciário. Se perdemos aqui na primeira instância, vamos a segunda, terceira. Não dá para aceitar esse comportamento, o parlamento não pode ser cúmplice de tudo isso, a assembleia tem que tem que reagir”, comentou.

Para Wilson, Mato Grosso virou a ‘bola da vez’ para os interesses financeiros.  “A grandiosa produção mato-grossense chama muito a atenção e grandes projetos estão vindo para o estado. Se for projetos sustentáveis são muito bem-vindos, mas o desenvolvimento não pode acontecer a todo custo”, disse Santos e emendou que esse gigantismo econômico pobre já desabar num castelo de cartas, caso os próprios agricultores não prestem atenção.

No último dia 2 de agosto, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) determinou que o governo de Mato Grosso revogue o decreto que criou o Parque. Contudo há dois dias (08), o Ministério Público Estadual (MPE) entrou com recurso contra a decisão da Justiça de Mato Grosso que anulava o decreto. O MPE aponta a existência de vício processual insanável na publicação do acórdão.

O parque possui mais de 66 mil hectares e fica entre o Rio Teles Pires e a divisa com o Pará e abrange também o município de Alta Floresta (MT).
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