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Questão partidária

Janaina não vê machismo em recuo de Natasha e diz que médica ‘sabia dos riscos’ ao tentar Senado

14 Ago 2022 - 08:46

Da Redação - Isabela Mercuri / Do Local - Érika Oliveira

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Janaina não vê machismo em recuo de Natasha e diz que médica ‘sabia dos riscos’ ao tentar Senado
A deputada estadual Janaina Riva (MDB), que tem defendido a maior participação feminina na política, afirmou que o recuo da médica Natasha Slhessarenko (PSB) da candidatura ao Senado não foi um ato de machismo, e sim uma questão partidária. Para a parlamentar, quando a médica decidiu tentar ser candidata, já sabia das dificuldades e dos riscos que corria de que isso não fosse viabilizado.


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“Eu sabia que nesse pleito eleitoral uma candidatura à senatória seria muito difícil. Eu vi que muita gente queria condenar o Max [Russi] pelo poder da decisão, mas eu vi que essa decisão foi exclusivamente dela. As coisas acabaram tomando uma proporção que a opção do PSB seria uma candidatura isolada, sem palanque para governo e tudo mais. E isso impacta muito nas proporcionais”, argumentou a deputada.

Segundo Janaina, uma campanha isolada seria complicada pela logística, já que pela legislação eleitoral se não houver coligação, dois candidatos não podem usar a mesma estrutura de campanha, como material impresso, viagens, e nem estar no palanque.

“Acho que foi mesmo uma questão partidária, uma decisão do partido. Não acho que tenha sido um ato de machismo ou nada disso, porque a partir do momento que ela chega pela primeira vez numa disputa, ela se coloca como senadora, ela, como ela mesma disse, ela sabia dos riscos que ela corria com relação a viabilizar ou não. Acho inclusive que era uma candidatura muito positiva e já estava contando em segundo lugar nas pesquisas”, defendeu.

Transferência

Após o recuo de Natasha, Janaina não vê uma transferência de votos fácil e clara. Segundo ela, o voto na médica vinha principalmente de mulheres e jovens, e nenhum dos candidatos ao Senado tem o perfil para atrair este eleitor.

“Não vejo como esses votos migrarem diretamente pra alguém, nós vamos tentar brigar para migrar pro Wellington. Mas não vejo como diretamente ele ir logo pra nenhuma candidatura. Até porque ela também nunca se manifestou exclusivamente de esquerda. Se ela tivesse, talvez os votos fossem para a esquerda, mas como ela sempre ficou numa forma muito independente, eu acho que esses votos dela estão abertos para as pessoas lutarem e mostrar, que representam também essa luta, a bandeira da mulher e tudo mais, não só no discurso, mas na prática”, finalizou.
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