O deputado federal Neri Geller (PP), candidato ao Senado da República, afirmou que não irá se envolver em ‘questões ideológicas’. Ele preferiu não avaliar a escolha do PSB de Mato Grosso de ficar do lado da candidatura do senador Wellington Fagundes (PL), mas mandou recado dizendo que nunca enganou ninguém. “Tem gente hoje que é doente bolsonarista, e quando o governo federal precisou, não ajudou. Vou falar o caso da CPI do Senado... onde estavam essas pessoas?”, questionou.

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A chapa de Neri ao Senado foi registrada nesta segunda-feira (15) com a ex-reitora da UFMT Maria Lucia Cavalli Neder (PCdoB) na primeira suplência e o presidente da Federação do Trabalhadores na Agricultura (Fetagri-MT), Nilton Macedo (PT), na segunda suplência. O candidato se aliou ao ex-presidente Lula (PT) nas eleições deste ano.

Segundo Geller, ele ajudou o governo Bolsonaro quando foi necessário para manter a estabilidade no país. “Eu ajudei o governo brasileiro porque era importante para a sociedade brasileira nós termos estabilidade para que o governo federal pudesse trabalhar. Essa era a minha obrigação. E quando eu for senador nós vamos fazer da mesma forma. Vamos questionar o que estiver errado, mas todas as pautas de interesse do país e principalmente de Mato Grosso nós vamos estar junto. Fazer, trabalhar, sim quando é sim e não quando é não, sem enrolar as pessoas”, argumentou nesta segunda.

“Não vou fazer política com fígado, com a briga. Vamos deixar para a sociedade avaliar. Eu sempre fui muito previsível. Todos sabem do nosso projeto de dois anos para cá, nunca enganei ninguém. Eu não fico de um lado hoje e amanhã mudo de lado. Sempre tive posições muito claras. Então vamos deixar para esse debate acontecer no momento certo, e essa questão ideológica eu vou deixar para os outros”, completou.