Presidente regional do PSB, o deputado Max Russi afirmou que o partido não faz mais questão de estar na chapa do senador Wellington Fagundes (PL), candidato a reeleição. A sigla havia indicado o nome do agricultor Joaquim Diogenes, que chegou a ser registrado como 2º suplente do parlamentar, mas desistiu.

Leia também:
Mauro nega que tenha pedido PSB na chapa de WF e diz que só deu o ok: ‘palavra final é do candidato’

A presença do socialista na chapa de Wellington, no entanto, desagradou o senador e seus aliados, já que a presença de um filiado a partido de esquerda poderia causar estranheza no eleitor bolsonrista, foco da campanha do senador.

Desde o fim das convenções, no dia 5 de outubro, a questão vem sendo discutida por Wellington, Max e o próprio governador Mauro Mendes (União), que teria pedido ao senador que tivesse em sua chapa alguém do PSB, já que a sigla resolveu o apoiar, ignorando a Diretório nacional que está coligado com Lula (PT).




Sem um acordo, Max afirmou que essa é uma questão superada. “Não estou mais conversando. Para o PSB é indiferente. O candidato é Wellington e Mauro, PSB está muito tranquilo, vamos cuidar das chapas de estadual e federal. Não tem mais essa necessidade”, afirmou Max, nesta quarta-feira (17), ao deixar evento do governo com a presença de Mauro e Wellington.

Apesar de não contemplado na chapa, Max garante que o PSB continua 100% com Mauro e acredita na reeleição do governador.

O grupo ainda tenta encontrar um nome para substituir Diogenes, que desistiu da disputa. Wellington tem demonstrado interesse em ter um nome forte da região Norte, como a ex-prefeita de Sinop, Rosana Martineli (PL). O 1º suplente da chapa é o ex-secretário da Casa Civil, Mauro Carvalho (União).