O senador Wellington Fagundes (PL) ainda aguarda uma comunicação oficial da desistência do empresário Diógenes Jacobsen (PSB) de ocupar a segunda suplência em sua candidatura à reeleição, mas o mais provável é que o nome da ex-prefeita de Sinop (500km de Cuiabá) Rosana Martinelli (PL) seja anunciado para o cargo na próxima sexta-feira (19), quando a campanha viaja ao Nortão do Estado.

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Segundo Wellington, Diógenes disse ao grupo na sexta-feira da semana passada (12) que precisava conversar com sua família, em Nova Mutum, antes de dar uma resposta definitiva. No domingo (14), no entanto, Fagundes diz que viu uma entrevista em que Jacobsen falava que não iria aceitar o convite.

Na segunda-feira (15), então, Diógenes jantou na casa de Wellington. “Na segunda ele foi lá, ele disse que estava tendo algumas dificuldades porque ele é empresário, afastar da firma, enfim, muitas outras situações que caberá a ele colocar (...) e ele voltou pra Nova Mutum e agora teremos que tomar a decisão”, explicou o senador.

A expectativa, agora, é que Jacobsen realmente recue e Rosana seja nomeada segunda suplente. A estratégia era a que o PL tinha antes do recuo da médica Natasha Slhessarenko (PSB) e consequente aproximação do PSB à chapa. “A Rosana esteve em Brasília, conversou no Partido Nacional, antes o presidente Bolsonaro já tinha lançado e pediu pra ela ser candidata a deputada federal. Que era importante pra nós a candidatura da Rosana lá em Sinop. Dada a liderança que ela representa. Depois o presidente falou a possibilidade de ela ser então candidata a suplente”, lembrou Wellington.

“Nossa definição era dela candidata a suplente e coordenadora de toda a região Nortão de Mato Grosso. E o presidente Bolsonaro sempre a quis coordenando. Claro, ela sendo candidata é estratégia, ela não sendo também é estratégica, porque Sorriso, Sinop, são as cidades mais bolsonaristas do Nortão. Então é estratégica a presença da Rosana na nossa campanha”, completou.