Após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, anunciarem R$ 364 bilhões em créditos de financiamento para o Plano Safra 2023/2024, o governador Mauro Mendes (UNIÃO) defendeu o financiamento da atividade agrícola nacional por meio de incentivos do governo federal.  O valor deste ano é o maior da história, segundo números divulgado pelo Planalto.  

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“O setor do agronegócio brasileiro é o mais importante e mais abrangente setor da economia do país e merece uma atenção, merece crédito, porque esse crédito significa máquinas, de equipamentos, de uma atividade que é a única, que é desenvolvida em quase todos os estados brasileiros, do Rio Grande do Sul, do Rio Grande do Norte, do Espírito Santo até o Acre”, disse. 

Conforme divulgado pelo governo federal nesta terça-feira, os valores serão destinados para o crédito rural, além dos produtores enquadrados no Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e demais. O total reflete um aumento de cerca de 27% em relação ao financiamento anterior (R$ 287,16 bilhões para Pronamp e demais produtores).

De acordo com o governador, esse crédito é importante para fomentar os pequenos, médios e grandes produtores dada a sua importância para a cadeia produtiva.  “Você vai encontrar aí dezenas, centenas, milhares de empreendedores, empresários, pequenos, médios e grandes, desenvolvendo as suas atividades. Então é uma atividade que ela tem muita relevância e ela precisa de crédito para se financiar, para ajudar na sua expansão”.

Os números do Plano Safra 2023/2024

Serão R$ 186,4 bilhões (+31,2%) com taxas controladas, dos quais: R$ 84,9 bilhões (+38,2%) com taxas não equalizadas e R$ 101,5 bilhões (+26,1%) com taxas equalizadas (subsidiadas). Outros R$ 177,8 bilhões (+22,5%) serão destinados a taxas livres.

As taxas de juros para custeio e comercialização serão de 8% ao ano para os produtores enquadrados no Pronamp e de 12% a.a para os demais produtores. Já para investimentos, as taxas de juros variam entre 7% e 12,5% a.a., de acordo com o programa.