Mato Grosso iniciou o mês de abril com mais de 16 mil casos de dengue, conforme dados do Ministério da Saúde, até a sexta-feira (4). Segundo o documento, no total, já são 16.317 pacientes notificados, sendo que foram confirmadas 12.144 pessoas com a doença.
Leia mais
Confira a ficha criminal dos seis reeducandos que fugiram do Complexo Penitenciário Ahmenon Lemos
Também foram contabilizados nove óbitos confirmados, enquanto mais quatro são investigados. O coeficiente de incidência para a doença no estado é de 331,9 casos para cada 100 mil habitantes.
A dengue é transmitida pelo mosquito vetor Aedes Aegypti, que também carrega outras doenças, como zika e chikunguya. O período de chuvas aumenta a proliferação do inseto, pois a fêmea deposita os ovos em água parada. São várias campanhas de conscientização para a população evitar o aparecimento de novos mosquitos, prevenindo a proliferação da doença.
A chikunguya também é uma doença que preocupa os gestores, principalmente em Tangará da Serra, que decretou situação de emergência após um surto da doença junto com a dengue. Conforme o Ministério da Saúde, já são 4.804 casos possíveis em Mato Grosso, sendo que 3.906 foram confirmados e o coeficiente de incidência é de 131,3 para cada 100 mil habitantes.
A zika é uma doença com poucos registros no Brasil atualmente, sendo que Mato Grosso não tem nenhum caso provável.
Com o aumento dos casos de dengue, o secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, foi questionado sobre a vinda da vacina "Qdenga" para o estado, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), no entanto, conforme já divulgado anteriormente, não há previsão.
“Não existe previsão. O Governo Federal adquiriu um estoque de uma vacina e dá para vacinar 1% da população brasileira e definir os critérios para onde vão focar. Nós não estamos dentro desse contexto, até porque o Mato Grosso, graças a Deus, não é o Estado com piores condições nessa área no momento".