O acordo para vender os 40 trens do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) de Cuiabá-Várzea Grande para o Governo da Bahia deve chegar ao fim na quarta-feira (19).
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O governador Jerônimo Rodrigues disse em entrevista ao portal A Tarde que na quarta estará em Brasília em uma reunião no Tribunal de Contas da União (TCU), que intermediou a negociação, para tentar colocar um ponto final na história que se arrasta desde 2023.
Ele antecipou que ele e o governador Mauro Mendes (União) devem se encontrar para fechar o valor a ser pago pelos trens.
“Amanhã, eu estarei em Brasília, em uma agenda no TCU com o governo de Mato Grosso, fechando. Espero que dê certo. Tenho um indicativo de amanhã à tarde, a gente pode dialogar com o presidente Bruno Dantas, os dois tribunais de contas, as duas PGEs [Procuradoria Geral do Estado], os dois governadores, as duas secretarias de Fazenda, fechando o último acordo, que eu espero que dê certo”, disse ao portal de notícias da Bahia.
O Governo da Bahia tem interesse em adquirir os vagões que estão parados há mais de 10 anos próximo ao aeroporto internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande, com a intenção de baratear a obra. Para isso, recorreu ao Tribunal de Contas da União (TCU) que instituiu um grupo de trabalho para articular a busca de solução consensual acerca do tema.
O grupo tem como membros representantes dos poderes e órgãos autônomos integrantes dos Estados da Bahia e de Mato Grosso como o secretário de Fazenda, Rogério Gallo, procurador-Geral do Ministério Público de Contas, Alisson Carvalho de Alencar, e secretário-chefe da Casa Civil da Bahia, Afonso Florence.
As obras do VLT começaram em 2012, mas foram paralisadas dois anos depois. O projeto, que consumiu mais de R$ 1 bilhão dos cofres públicos, foi substituído pelo Ônibus de Transporte Rápido (BRT) após rescisão do contrato com o consórcio responsável pela instalação do VLT.