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Domingo, 08 de setembro de 2024

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CONSELHEIRO DA OAB

“Se advogado vai optar por ter uma arma ou não, é outra discussão”, afirma Campos ao defender porte para profissionais do Direito

Foto: Reprodução/PodOlhar

“Se advogado vai optar por ter uma arma ou não, é outra discussão”, afirma Campos ao defender porte para profissionais do Direito
Ex-presidente da OAB-MT e tesoureiro do Conselho Federal da entidade, Leonardo Campos reforçou a defesa para que advogados tenham o direito ao porte de arma, assim como membros do Ministério Público e magistrados.


ASSISTA A ÍNTEGRA DO PODOLHAR COM O CONSELHEIRO FEDERAL DA OAB, LEONARDO CAMPOS:



Durante entrevista ao PodOlhar, o advogado foi questionado se, caso o direito já fosse garantido aos profissionais da advocacia, o assassinato de profissionais como Roberto Zampieri – executado com dez tiros na frente de seu escritório no Bosque da Saúde, em Cuiabá – poderia ter sido evitado. Disse que a questão não é fácil de ser respondida, mas que a profissão é de risco e o porte da arma de fogo representa uma proteção.

“Essa é uma pergunta muito subjetiva que não dá para ter uma resposta sim ou não (...) é inaceitável e nós temos percebido que isso tem crescido muito no Brasil. Só procurando a imprensa, vários advogados são assassinados, várias advogadas são assassinadas em decorrência do exercício profissional. A maioria delas, por exemplo, envolve direito agrário, disputa de terra ou direito da família - a questão principalmente com as mulheres de divórcio, divisão de patrimônio, separação (...) se ele vai ter uma arma ou não, é outra discussão. Até porque quem tem porte de arma precisa passar pelos testes psicológicos, testes práticos. Então você precisa ter uma capacitação, um treinamento para utilizar a arma”, afirmou, em resposta aos jornalistas Airton Marques e Luis Vinicius.

“Se ele (advogado) vai comprar uma arma ou não, aí é opção dele. Mas o direito ao porte de arma, essa é a luta da Ordem. E cada vez mais nós temos verificado que a advocacia é uma profissão de risco. (...) qualquer cidadão pode sair daqui e comprar uma arma se ele preencher os requisitos, tiver as certidões, passar nos testes, nem por isso 50% da população brasileira possui arma”, pontuou.
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