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Quarta-feira, 11 de dezembro de 2024

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Laboratórios de Química e Toxicologia Forense da Politec recebem nota máxima em ensaio do Inmetro

Foto: Politec-MT

Laboratórios de Química e Toxicologia Forense da Politec recebem nota máxima em ensaio do Inmetro
A Diretoria Metropolitana de Laboratório Forense da Politec de Mato Grosso obteve nota máxima no ensaio de proficiência de análise de drogas brutas e de alcoolemia, realizado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).


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O ensaio foi realizado pelo Instituto com todos os laboratórios forenses oficiais do país para avaliar seus desempenhos e incentivar o uso de comparações inter laboratoriais, e visa proporcionar ferramentas para os laboratórios de química e toxicologia forense demonstrarem competência na identificação e quantificação de drogas em amostras apreendidas; contribuir para o aumento da confiança dos laboratórios de perícia oficial nacionais; e contribuir para a melhoria contínua dos métodos analíticos de cada laboratório.
 
A participação em programas de controle externo da qualidade é um requisito da norma ABNT NBR ISO/IEC 17025, que estabelece requisitos gerais para a competência de laboratórios de ensaio e calibração.
 
A identificação correta no ensaio ocorre quando os laboratórios indicaram a presença ou ausência no item de ensaio de substâncias controladas ou proscritas pela Portaria 344/98 da Anvisa e suas atualizações, ou substâncias da lista III da Portaria 204/2022-MJSP.
 
A alcoolemia, concentração de etanol no sangue, é determinada por laboratórios de toxicologia forense, principalmente para auxiliar na aplicação das leis pelo judiciário. As amostras foram selecionadas pela abordagem aleatória estratificada entre as unidades do lote e analisadas empregando a técnica de cromatografia em fase gasosa com detector de ionização de chama (CG-DIC).
 
Cada laboratório participante recebeu um total de quatro frascos, sendo dois frascos para cada um dos dois itens de ensaio, que simularam amostras reais de sangue da rotina forense e foram identificadas.
 
O gerente de Perícias em Química Forense da Politec, Ewerton Barros, considera que o resultado obtido comprova a qualidade na execução dos exames realizados pela instituição e a confiabilidade das análises.
 
“Nós recebemos três amostras: A, B e C. Nas amostras A e C identificamos todas as substâncias proscritas ou controladas e a amostra B se tratava de um branco (placebo)”, explicou o gerente.
 
Conforme ele, o resultado evidencia que a Politec está preparada para a análise de todas as substâncias proscritas e controladas com o uso de equipamentos de alta tecnologia e manutenção de instrumentação analítica adequada, que permite a identificação de substâncias com sensibilidade e seletividade altas, como as técnicas cromatográficas com detecção por espectrometria de massas.
 
O Inmetro destaca a importância da validação dos métodos usados para que os laboratórios forenses conheçam seu desempenho e garantam sua adequação ao uso na rotina da perícia.
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