O advogado Pedro Paulo, que está se preparando para concorrer à presidência da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso (OAB-MT) pelo grupo de oposição, participou do programa PodOlhar, disponível no YouTube. Durante a entrevista, o pré-candidato se esquivou ao ser questionado sobre a necessidade de uma legislação específica que classifique a advocacia como uma atividade de risco e facilite a concessão de porte de armas para advogados.
ASSISTA A ÍNTEGRA DO PODOLHAR COM O ADVOGADO PEDRO PAULO PEIXOTO:
O debate sobre a segurança dos profissionais do direito voltou a ganhar destaque após os trágicos assassinatos de Roberto Zampieri e do ex-presidente da OAB-MT, Renato Gomes Nery. Ambos foram executados na porta de seus escritórios, na capital.
Durante a entrevista ao PodOlhar, Pedro Paulo expressou a necessidade de a OAB ser mais incisiva na defesa das prerrogativas dos advogados e no fortalecimento da segurança dos profissionais. "É preciso que a OAB seja mais incisiva na defesa das prerrogativas. É preciso que a OAB garanta ao advogado o direito de poder exercer a sua profissão. Hoje a advocacia, em alguns momentos, acaba sendo uma profissão de risco", afirmou ele. Pedro Paulo citou uma conversa com um colega de Sinop, que relatou temer pela própria segurança devido à natureza de seu trabalho em áreas de disputa de terras.
No entanto, quando questionado sobre a necessidade de uma lei específica que classifique a advocacia como atividade de risco e facilite a concessão de porte de armas, Pedro Paulo se mostrou reservado. "O debate, ele é salutar e todo cidadão que preencher o requisito para ter o porte de arma, tem que ter o direito de portar arma. O advogado, ele está incluso nesse direito. E um ponto de discussão é que, tendo a vontade de preencher os requisitos, por que não?", disse ele.
Pedro Paulo reiterou que a legislação atual já contempla a possibilidade de concessão de porte de armas, desde que o advogado preencha os requisitos necessários.
Apesar das preocupações expressas por Pedro Paulo sobre a segurança dos advogados e a necessidade de medidas eficazes para proteção, ele não se posicionou claramente a favor de uma legislação específica para advogados em relação ao porte de armas. Em vez disso, sugeriu que qualquer discussão sobre o tema deve considerar os requisitos já existentes e a necessidade individual dos advogados.
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