Os vereadores por Cuiabá que faltarem às sessões no segundo semestre, sem apresentar justificativas, serão punidos com descontos no salário. A promessa foi feita pelo presidente do parlamento, Chico 2000 (PL), que anunciou medida mais dura nesse período para evitar a fuga dos parlamentares para seus compromissos eleitorais. A providência foi tomada em razão do começo nada bom que os vereadores realizaram após o recesso.
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Chico lembrou que, para avaliar as agendas de seus colegas que vão à reeleição, foi aprovado a unificação das sessões apenas um dia na semana para que possam aproveitar os outros dias da semana, por isso, não vai passar a mão na cabeça de ninguém.
“Vereador que não justificar a sua ausência será punido. A ausência dele é demonstrar para o RH através da ata, que é lida na sessão, e os vereadores ausente nesta ata vão para o setor do RH e lá é computado sua falta. Agora, nós estamos em um período extremamente complicado, em razão disso, nós decidimos que as duas sessões semanais seriam em um único dia, exatamente para que não tenhamos faltas e isso será cobrado e cobrado de forma dura nesta Casa. Nós vamos exigir a presença de todos os vereadores”, ressaltou.
O salário dos vereadores é de quase R$ 19 mil mês, dividindo o valor pelo número de dias em um mês, eles perdem R$ 633 por falta em uma sessão. Como os encontros legislativos estão ocorrendo duas vezes em apenas um dia, eles podem ter R$ 1,2 mil a menos no salário.
“Nós já trouxemos as duas sessões para terça-feira exatamente para que não haja desculpa de que tinham os seus compromissos políticos. Eles que organizem suas agendas de forma a saber que na terça-feira o compromisso de todos os 25 vereadores tem que ser com a Câmara Municipal de Cuiabá com a pauta da Câmara Municipal de Cuiabá”, frisou.
A primeira sessão após o fim do recesso dos vereadores na Câmara de Cuiabá, nesta quinta-feira (1°), não aconteceu porque não houve número de parlamentares presentes no plenário. Para abertura de uma sessão é necessário a presença de um terço do parlamento, ou seja, nove parlamentares. Contudo, estiveram presentes apenas Sargento Vidal (PSB), Aroldo Telles (PRD) – suplente de Kássio Coelho, e Robinson Cireia (PT).