A delegada Juliana Palhares, titular da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI) amenizou as críticas recebidas por sua simpatia declarada ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Durante o PodOlhar, já disponível no YouTube, Palhares afirmou que suas opiniões políticas pessoais não afetam sua atuação profissional.
ASSISTA A ÍNTEGRA DO PODOLHAR COM A DELEGADA JULIANA PALHARES:
A delegada foi vista prestigiando ao menos duas visitas de Bolsonaro ao Mato Grosso, a última delas no dia 8 de abril, quando foi fotografada ao lado do ex-presidente, do governador Mauro Mendes (União) e da primeira-dama Virginia Mendes. Em suas declarações no videocast, Palhares ressaltou que seu trabalho é baseado em critérios técnicos e é sempre supervisionado por membros do Ministério Público, defesa e Judiciário.
"Eu compreendo esse sentimento, mas é o que eu falo. Eu, quando estou atuando como delegada de polícia, sou técnica. O meu trabalho vai ser chancelado ou não pelo membro do Ministério Público, a defesa vai acompanhar, enfim. E a pessoa pode achar o que ela quiser. Que eu não vou ser isenta ou que eu não vou ser técnica. Eu acho muito difícil, hoje, a gente partir para esse lado. Mas, de fato, eu sofro alguns questionamentos. Não tenho medo de me posicionar," afirmou Palhares.
Ela também destacou que, embora tenha recebido convites para disputar cargos eletivos, prefere manter-se na delegacia: "Já tive um convite, sim. Mas não tenho essa pretensão (...) eu sou muito feliz como delegada de polícia atendendo a sociedade. Eu gosto de delegacia."
Palhares afirmou ainda que sua atuação é fiscalizada e que ela não hesita em expressar suas opiniões como cidadã, separando-as de sua função como delegada: "Eu não sou delegada de polícia do Bolsonaro, ou do Lula, ou do Mauro Mendes, ou do Emanuel Pinheiro. Eu sou delegada de polícia do Estado de Mato Grosso. Estou aqui para servir o cidadão."
A delegada enfatizou a importância da imparcialidade e transparência em seu trabalho, afirmando que qualquer tentativa dolosa de parcialidade seria severamente punida: "Se eu for dolosamente tendenciosa, serei severamente punida. Então, nesse ponto, eu não tenho medo. Não tenho esse tipo de receio de me posicionar."
Por fim, Palhares comentou sobre a migração de profissionais de segurança pública para a política, considerando o fenômeno como um reflexo das demandas da sociedade por mais segurança. Ela observou a necessidade de vigilância em relação a pessoas sem o conhecimento necessário que buscam a fama na política. "Eu vejo com bons olhos. Porque é uma visão daqueles que efetivamente têm essa boa intenção de trazer um pouco mais de realidade para esse cenário."
No PodOlhar, Palhares reiterou sua dedicação à sua carreira na Polícia Civil e sua vontade de continuar servindo a sociedade dentro da delegacia, sempre buscando se atualizar e melhorar em sua função.
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