O governador Mauro Mendes (UNIÃO) afirmou nesta segunda-feira (5) que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ainda analisa o pedido de financiamento feito pela Nova Rota do Oeste para acelerar e finalizar as obras de recuperação e duplicação da BR-163 em Mato Grosso. O valor é de aproximadamente de R$ 5 bilhões.
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“O processo está em andamento no BNDES, é uma tramitação, é um project finance, tem uma complexidade e precisa ter uma condição técnica e essa condição está acontecendo”, disse o governador.
“É um conjunto de fatores, não está faltando nada, é um conjunto de fatores, existe uma sequência lógica para que o BNDES possa analisar, possa fazer os primeiros insights de modelagem, então existe um rito ali comum do banco para projetos dessa natureza, que é um grande projeto”, completou Mendes.
O Governo de Mato Grosso assumiu a concessão do trecho estadual da BR-163 em 2023, quando formalizou a transferência do controle acionário da Rota do Oeste.
A busca pelo financiamento já estava prevista no cronograma após a assinatura da frente de serviço no trecho entre o km 593 e o km 681 da BR-163, contemplando os municípios de Nova Mutum e Lucas do Rio Verde.
Recentemente o governador assinou uma ordem de serviço para duplicar mais 88 km, entre Nova Mutum e Lucas do Rio Verde, totalizando mais de 200 km da rodovia em obras. No projeto inicial já constava a busca pelo financiamento para finalização da obra, e já aportou R$ 1,2 bilhão de um total de R$ 1,6 bilhão disponibilizados de recursos próprios.
Em maio de 2023, A MT Par, sociedade de economia mista do Governo do Estado do Mato Grosso, concluiu oficialmente a operação para adquirir o controle integral da Concessionária Rota do Oeste, que passou a se chamar Nova Rota do Oeste, responsável pelo contrato de concessão federal da BR-163 aqui no estado.
Há cerca de 3 meses, Mauro Mendes se reuniu em Brasília com o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, e fez a solicitação para o financiamento. Nesta segunda, o chefe do Paiaguás afirmou que o valor de R$ 5 bilhões foi feito pela Nova Rota do Oeste de acordo com o cronograma de obras.
“Não foi pedido por mim, foi pedido pela Nova Rota, de acordo com o planejamento de investimento que é analisado pelo banco dentro de critérios. Há uma consultoria que dá parecer nisso, é um processo bastante complexo que segue uma lógica de mercado, não a lógica de governo. Um pouco mais de 5 bilhões”.