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Sábado, 12 de outubro de 2024

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DISPUTA AO PAIAGUÁS

Júlio critica antecipação da eleição ao governo: ‘é uma indelicadeza com Mauro que ainda está na metade da gestão’

Foto: Angelo Varela/ALMT

Júlio critica antecipação da eleição ao governo: ‘é uma indelicadeza com Mauro que ainda está na metade da gestão’
O deputado estadual Júlio Campos (União) criticou as discussões antecipadas sobre as eleições de 2026. Ele avaliou que o momento não é adequado para iniciar o debate, visto que o pleito municipal ainda não terminou como o mandato do atual governador Mauro Mendes (União).


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“Acho nesse momento uma precipitação, uma indelicadeza até com o governador Mauro Mendes, que está na metade do mandato, você já falar em sucessão do governador que está fazendo um grande trabalho, grandes obras e que precisa ser concluído com tranquilidade sem estar com alguém querendo sucede-lo a curto prazo, vamos deixar 2026 para o final de 2025, início de 2026”, defendeu.

Enquanto espera que as coisas aconteçam em seu tempo, nos bastidores os interessados em suceder o governador já começaram a se movimentar. O vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) tem deixado claro que quer entrar na disputa, com Mauro em seu palanque.

No entanto, dentro do partido do governador tem o senador Jayme Campos que também tem desejo em concorrer ao comando do Palácio Paiaguás em 2026.

Júlio disse que Pivetta tem bons predicados, mas espera que o assunto seja tratado com respeito e tranquilidade dentro do partido para evitar a possibilidade de qualquer racha.

“O indicado é um grande nome, é um grande administrador, tem nossa simpatia, nossa torcida, mas nós somos União Brasil. O Mauro Mendes é o presidente, mas é um membro. O União Brasil está instituído nos 142 municípios de Mato Grosso e esse processo vai ser discutido internamente. Se a União Brasil decidir abrir mão de lançar candidatos em 2026 e entregar o governo ou o Senado para outros partidos, é um assunto que não vai ser discutido agora”, enfatizou.

“Hoje o MDB comanda Cuiabá, correndo tudo bem, nós esperamos que no próximo ano quem vai estar comandando Cuiabá vai ser União Brasil, é uma situação muito sensível para ser... ninguém sabe quem vai estar vivo e quem estará morto, então olha daqui a pouco pode ter um negócio cair de infarto. Estava a poucos dias com um coronel do Corpo de Bombeiro, meu parente, meu amigo, de manhã estava bem, meio-dia ele morreu e já está enterrado. Então, para com essa história, vocês estão muito precipitados”, complementou.
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