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Maggi defende venda de vagões e diz que alertou contra VLT: ‘a gente anda com a roupa que pode comprar’

10 Set 2024 - 11:33

Da Redação - Rafael Machado/ Do Local - Max Aguiar

Maggi defende venda de vagões e diz que alertou contra VLT: ‘a gente anda com a roupa que pode comprar’
O ex-ministro da Agricultura e ex-governador do estado, Blairo Maggi, elogiou a decisão do governador Mauro Mendes (União) em ter vendido os vagões e outros equipamentos do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) para o Governo da Bahia.


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Maggi disse que sempre foi contra a construção do modal por ser muito caro. Ele comentou que fez a defesa do Ônibus de Transporte Rápido (BRT) na capital para ajudar a mobilidade urbana durante os jogos da Copa do Mundo na cidade em 2014, no entanto, sua ideia não foi acatada pelo seu sucessor, Silval Barbosa, que acabou optando por outro modal.

“Sempre fui contra o VLT, desde o início, quando eu estava no governo, na minha maneira de ver, era uma coisa que não tinha tempo para fazer. Eu, principalmente, olhava muito a questão do tempo de fazer até a Copa, eu saí, decidi não fazer [o VLT] e aí virou no que virou”, ressaltou.

“Esse negócio de ônibus em canaleta expressa funciona muito bem, são os ônibus modernos, aí o pessoal pode falar: “ah, mas o cuiabano não merece andar em VLT?”, claro que merece, mas custa muito mais caro, e a gente anda com a roupa que pode comprar”, complementou.

Os governadores Mauro Mendes e Jerônimo Rodrigues (PT), da Bahia, assinaram a 1ª mediação técnica interfederativa, intermediada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), com participação dos Tribunais de Contas dos estados, para concluir o acordo de venda dos trens.

O acordo de R$1 bilhão, para a compra de 40 composições de trens, cada um com sete vagões.
O valor será pago em quatro parcelas anuais pelo estado da Bahia, com as devidas garantias. A CAF, fabricante dos trens, fará o restabelecimento técnico-operacional das máquinas.

A revisão envolve o conserto ou substituição de borrachas, baterias, pintura e demais acessórios que tiverem sofrido alguma avaria ao longo do tempo em que esteve parado em um terreno ao lado do aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande.
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