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Fogo consume metade de fazenda de deputado; incêndios em Chapada são provocados por criminosos

11 Set 2024 - 12:00

Da Redação - Rafael Machado/ Do Local - Max Aguiar

Foto: Christiano Antonucci/Secom-MT

Fogo consume metade de fazenda de deputado; incêndios em Chapada são provocados por criminosos
Os incêndios que estão ocorrendo na região de Chapada dos Guimarães estão sendo provocados por criminosos. A informação é do deputado estadual Carlos Avallone (PSDB) que participa dos grupos de discussões para o combate ao desmatamento no estado.


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Ele comentou que metade da propriedade de seu colega Wilson Santos (PSD) foi queimada por um incêndio criminoso, que também afetou outros terrenos do Valle da Benção. O criminoso foi identificado, no entanto, conseguiu escapar.

“Em Chapada dos Guimarães, três incêndios recentes de lá, um no Valle da Benção, na entrada da propriedade do deputado Wilson Santos, queimou metade da propriedade dele, queimou 100% da propriedade da ex-esposa dele, Adriana Bussiki, foi criminoso. As pessoas colocaram fogo e lá os brigadistas viu de longe, tentou pegar o cara, mas conseguiu escapar”, relatou.

Ele ainda comentou que brigadistas e bombeiros conseguiram controlar um fogo que estava ameaçando a chegar no Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, mas, duas semanas depois, um motociclista passou na região e iniciou um novo incêndio que agora está difícil de ser extinto.

“Temos realmente muitos incêndios criminosos. O que é um absurdo, é insuportável, é muito difícil para os bombeiros e brigadistas conseguir controlar os fogos. Porque o cara fica 12 dias combatendo e depois vem uma pessoa e toca fogo em dois lugares diferentes e começa tudo de novo, difícil”, disse.

Sobre os incêndios que aconteceram na região do Pantanal, o deputado falou que as perícias apontam que as chamas iniciaram de uma queima autorizada na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) do Sesc Pantanal, em Barão de Melgaço.

Estima-se que o fogo já consumiu mais de mil hectares da vegetação. O processo foi realizado em julho, no entanto, 15 dias depois, ele retornou de forma mais alastrante e difícil de ser controlado.

“Esse fogo saiu em duas frentes, uma foi para o lado do rio São Lourenço, outra foi para o lado do rio Cuiabá, queimou duas reservas de indígena que está controlado. Eu gosto de falar isso controlado, porque hoje dependendo do clima, dependendo do vento, ele reacende”, frisou.
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