Assassinada ao lado da irmã, após ser torturada e multilada, Rayane Alves Porto, de 25 anos, dispuatava uma vaga na Câmara de Porto Esperidião, pelo Republicanos. Vendedora, ela era natural de Glória D'oeste, também em Mato Grosso. Nas redes sociais, Rayane promovia a cultura e a arte circense, que fizeram parte de sua vida desde a infância. Tanto seu pai quanto seu falecido avô atuavam como palhaços de circo.
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O corpo de Rayane e sua irmã, Rithiele Alves Porto, 24 anos, foi encontrado no quarto de uma casa utilizada por supostos membros de facção criminosa, que sequestraram as irmãs e mais duas pessoas, que teriam aparecido em uma foto fazendo o sinal "três" com as mãos, símbolo da facção rival, PCC.
Rayane e Rithiele foram encontradas com sinais de tortura, como dedos e cabelos cortados, conforme informações da Polícia Militar.
Um dos sobreviventes, um homem de 24 anos, conseguiu fugir do cativeiro e procurou a Polícia Militar, relatando o sequestro que ocorreu após saírem do Festival de Pesca da cidade. Segundo a vítima, o grupo foi abordado por nove indivíduos, que diziam ser faccionados a organização criminosa, os levaram até uma residência no Centro.
Ao chegar ao local indicado, a polícia encontrou uma das vítimas, um homem de 29 anos, gravemente ferido, com a orelha e um dedo cortados, além de ferimentos de arma branca na nuca.
O sobrevivente relatou que os sequestradores, que afirmaram pertencer a uma facção criminosa, exigiam dinheiro das vítimas e os ameaçavam de morte. Ele conseguiu escapar pulando muros de diversas casas até chegar à base da Polícia Militar. O crime teria sido motivado por uma foto tirada pelas vítimas, que simbolizava o número 3, associado à facção Primeiro Comando da Capital (PCC).
A polícia isolou o local e acionou a Polícia Civil e outras equipes especializadas para as investigações. Até o momento, os suspeitos não foram localizados. O homem ferido foi socorrido e se encontra estável, sem risco de morte.