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Domingo, 06 de outubro de 2024

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'unidades descentralizadas'

Governador defende compartilhamento de recursos para minimizar incêndios e evitar que catástrofe se repita

Foto: Lucas Rodrigues

Governador defende compartilhamento de recursos para minimizar incêndios e evitar que catástrofe se repita
O governador Mauro Mendes (UNIÃO) defendeu o compartilhamento de recursos entre o Governo Federal e os Governos Estaduais para o combate aos incêndios florestais em todo país e, assim, evitar que o cenário deste ano se repita em 2025.


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“Ter ações mais coordenadas e estratégicas é sempre um sinal positivo. Mas entre passar esse sinal e construir uma solução nessa linha demanda algum tempo e um aprofundamento para que não criemos nenhum ‘frankenstein’. Criarmos sinergias regionais e unidades descentralizadas para compartilhar recursos me parece ser um caminho que poderá levar a um resultado mais concreto”, avaliou Mauro Mendes.

O governador se reuniu com os ministros Marina Silva (Meio Ambiente e Mudanças Climáticas), Simone Tebet (Planejamento e Orçamento), Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública) e Rui Costa (Casa Civil), na tarde desta quarta-feira (19.09), para atualizá-los sobre os combates aos incêndios em Mato Grosso e alinhar novas estratégias conjuntas de enfrentamento aos atuais focos.

Também participaram da reunião os governadores dos Estados do Pará, Helder Barbalho (MDB); do Tocantins, Wanderley Barbosa (Republicanos); do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB); e do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB).

Para Mauro Mendes, são necessárias ações mais efetivas e objetivas do que reuniões para mandar sinais de qualquer natureza para a Justiça ou a opinião pública.

“A responsabilidade ambiental tem previsão constitucional e é compartilhada entre todos os Poderes, e com o cidadão também. Todos nós somos responsáveis pela preservação do Meio Ambiente. Temos que desestimular ou inviabilizar que no próximo ano, essas ações ocorram na mesma intensidade que aconteceram neste ano”, disse.

O governador também lembrou que o Estado planejou com antecedência o combate aos incêndios florestais em 2024. “Começamos em janeiro, e março já estávamos em execução. Acredito que o Governo Federal e os outros Estados também fizeram isso. Mas o que aconteceu, na prática, é que o tamanho do problema foi muito maior do que efetivamente planejamos combater”, destacou.

Mato Grosso enfrenta a pior seca dos últimos 44 anos. Para o combate aos incêndios florestais, o Governo investiu R$ 74,5 milhões para execução do Plano de Ação de Combate ao Desmatamento Ilegal e Incêndios Florestais, que prevê, entre algumas das ações, a contratação de 150 brigadistas e de seis aviões no combate às chamas, além de antecipar o decreto de período proibitivo de uso do fogo.

Por fim, o governador também fez o apelo para que os cidadãos tomem consciência de evitar a prática criminosa de evitar queimadas nesta época do ano.

“Nesse momento, estamos tendo o aumento acelerado dos focos de incêndio por conta de um longo período de estiagem, altas temperaturas e ventos. Mas nenhum incêndio 
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