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FALTA DE ELEMENTOS

Chico diz que processo de cassação de vereador preso pela PF não tinha respaldo jurídico para prosseguir

20 Set 2024 - 11:59

Da Redação - Mayara Campos / Do Local - Rafael Machado

Foto: Reprodução

Chico diz que processo de cassação de vereador preso pela PF não tinha respaldo jurídico para prosseguir
O presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, vereador Chico 2000 (PL), reforçou que com a prisão do vereador Paulo Henrique (MDB), por envolvimento em esquema com a facção criminosa Comando Vermelho (CV), a Comissão de Ética possui novos elementos para avançar com o processo de cassação do mandato de Paulo.


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A Operação Pubblicare, que cumpriu o mandado de prisão de Paulo Henrique, é um desmembramento da Operação Ragnatella, a qual o vereador foi alvo em junho deste ano. Na ação, a FICCO desarticulou um grupo criminoso que teria adquirido uma casa noturna em Cuiabá pelo valor de R$ 800 mil, pagos em espécie, com o lucro auferido por meio de atividades ilícitas.

Segundo Chico 2000, à época da Ragnatella, não haviam elementos suficientes para dar prosseguimento à cassação de Paulo Henrique, pois o vereador havia sido apenas alvo de busca e apreensão, e não foi indiciado. A Comissão acompanhou o processo de investigação, que originou a segunda fase da operação.

“Dessa busca e apreensão, do processo de investigação inicial, o vereador não foi indiciado. Se ele não foi indiciado, que base jurídica teria a Comissão de Ética para já de imediato instaurar um procedimento e caçá-lo? Nenhuma. É óbvio que nenhuma”, disse o presidente da Câmara.

Chico ressalta que acompanhou o processo junto com a Comissão, afirmando ainda que ele poderia ter sido arquivado por falta de elementos, mas a Comissão foi responsável e não o fez.

“A Comissão aguardou a continuidade das investigações, e ao mesmo tempo lendo e tomando conhecimento de tudo que havia acontecido até aquele momento. Mas, o que havia acontecido até aquele momento, afunilaria numa segunda operação, que é o que houve hoje. Agora sim, ela tem elementos para avançar com o processo, e é o que está fazendo”, afirmou.

Com a prisão do vereador, a Comissão junta o ofício ao processo ético e dá continuidade à tramitação na Casa de Leis, até a conclusão do relatório. Paulo Henrique já foi afastado do cargo, e em 30 dias, um suplente pode assumir.
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