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Sexta-feira, 11 de outubro de 2024

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Mauro alerta para impacto da estiagem prolongada na safra 2024/2025 em Mato Grosso

Foto: Assessoria

Mauro alerta para impacto da estiagem prolongada na safra 2024/2025 em Mato Grosso
O governador Mauro Mendes (União) expressou preocupação com a safra 2024/2025, durante entrevista ao programa Canal Livre, da TV Band, na noite deste domingo (22). A estiagem prolongada, combinada com altas temperaturas e baixa umidade, tem gerado inúmeros focos de incêndio e afetado diretamente o agronegócio do estado, que responde por 30% da produção nacional do setor.


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Segundo o governador, a situação é crítica, pois, diferente do ano passado, o plantio de soja, que costuma acontecer nesta época do ano, ainda não começou em nenhuma região do estado. "No ano passado, nesta mesma época, várias regiões já haviam iniciado o plantio. Este ano, não começou em lugar nenhum. E com a previsão de chuva apenas para a segunda quinzena de outubro, corremos o risco de perder a janela da segunda safra", alertou.

Mato Grosso, que se destaca pela produção de soja, milho e algodão, depende de duas grandes safras anuais. O atraso no plantio da soja pode comprometer a colheita da segunda safra, especialmente de milho. "Se atrasar muito a primeira safra, podemos perder a janela para a segunda. Quem arriscar pode enfrentar a falta de chuva justamente no momento crítico de formação das espigas de milho, levando a uma perda total", afirmou o governador.

Mauro destacou que o governo estadual tem acompanhado a situação de perto, dada a importância econômica do agronegócio para o estado e para o Brasil. "Estamos muito preocupados, pois esse cenário não impacta apenas Mato Grosso, mas toda a economia nacional. Nossa produção agrícola é vital para o país, e qualquer perda significativa terá repercussões graves", enfatizou.

O governador também mencionou os desafios adicionais trazidos pelos incêndios florestais, que se intensificaram devido às condições climáticas adversas. "Esse período seco e quente tem sido devastador. Estamos trabalhando para controlar os incêndios, mas o impacto na agricultura já é sentido, e o cenário preocupa cada vez mais", concluiu.
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