Whadres (no detalhe) que morreu após esfaquear o policial militar
Policial militar à paisana identificado pelas iniciais J.A. foi esfaqueado na noite dessa terça-feira (1), durante um comício no Distrito de Nova Floresta, em Porto Alegre do Norte (1.031 km de Cuiabá) e, para se defender, atirou e matou o criminoso que o agrediu.
Testemunhas relataram à polícia que tudo começou quando o filho do policial teve uma discussão com o suspeito, identificado como Whadres Silva Vieira, de 18 anos, durante a reunião política. Para não atrapalhar o evento, o rapaz foi colocado dentro de um carro pelo seu patrão.
Instantes depois, o militar foi até o veículo conversar com Whadres, que sacou uma faca e atingiu o agente no rosto. O soldado, para se defender, atirou contra o agressor, que morreu na hora.
Após o fato, o policial foi socorrido por populares e levado para o Hospital Municipal de Porto Alegre do Norte e, em seguida, para a unidade de saúde de Confresa.
De acordo com o boletim de ocorrência, após o episódio, alguns rapazes se aproximaram do corpo de Whadres gritando "é um dos nossos irmãos", jargão utilizado por facções criminosas. Um deles afirmou que é membro do Comando Vermelho e que o fato "não iria ficar assim", alegando que "acertaria as contas" com o soldado.
Uma câmera de segurança de um comércio capturou o momento da tentativa de homicídio contra o policial militar e a morte do agressor.
Na gravação, é possível ver o instante em que o policial é esfaqueado e, em seguida, reage com disparos de arma de fogo.
Ainda nas imagens, observa-se que há algumas pssoas, inclusive uma mulher com uma criança de colo no local.
A gravação revela o momento em que o carro, onde Whadres estava, para. Poucos segundos depois, o policial chega e inicia uma conversa com o suspeito, que desce do veículo e ataca o agente com uma faca. Imediatamente, o policial saca sua arma e dispara contra o agressor.
Logo após os tiros, pessoas próximas correm, dispersando-se do local.
A arma de fogo e a faca usadas nos crimes foram apreendidas e entregues para a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), que vai fazer os trabalhos de análises. O caso será investigado pela Polícia Civil.
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