Os candidatos a prefeito de Cuiabá conseguiram arrecadar mais de R$ 30 milhões para gastar em suas campanhas. A grande parte da quantia foi doada pelos partidos dos postulantes com recursos do fundão eleitoral.
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Eduardo Botelho (União) é o que acumulou mais valores até o momento. Conforme a Justiça Eleitoral, ele recebeu R$ 13,1 milhão, sendo que 89,23% do total (R$ 11,7 milhões) foram transferidos pela direção nacional de seu partido.
O PL depositou R$ 8,7 milhões para campanha de Abilio Brunini. O valor representa 96,61% do total que ele conseguiu acumular nas últimas semanas, de um pouco mais de R$ 9 milhões.
Lúdio Cabral (PT) conseguiu R$ 5,3 milhões de doações, sendo 94% do total são dinheiro do fundão eleitoral. Ele recebeu R$ 2,6 milhões do PT e R$ 2,4 milhões do partido do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e da filha de sua vice, Rafaela Fávaro, o PSD.
As direções do MDB e PDT, siglas que fazem parte da coligação Por Amor A Cuiabá, tiraram dos bolsos R$ 2 milhões e R$ 400 mil, respectivamente, para que Domingos Kennedy (MDB) realizasse sua campanha. As transferências representam mais de 94% do tudo que ele conseguiu de doação, que é de R$ 2,6 milhões.
Gastos
Em relação a despesas, Abílio foi o que mais gastou durante a campanha. Total de suas despesas chega a R$ 7.379 milhões. Desse montante, apenas R$ 5,9 milhões foram pagos, ficando uma dívida de R$ 1,4 milhão.
Apesar de não ter gastado um pouco menos, Botelho tem a maior dívida. Ele gastou R$ 7.300 milhões, pagou R$ 4 milhões, ficando um débito de R$ 3,3 milhões.
Lúdio foi o terceiro que mais consumiu o dinheiro para gastar na campanha. Ele contratou empresas e serviços com mais de R$ 3,1 milhões, pagando metade (R$ 1,6 milhão), devendo R$ 1,4 milhão.
Kennedy é o que menos gastou. O total de suas despesas é de R$ 2,5 milhões, sendo que R$ 1,7 milhão foram pagos, ficando R$ 725 mil para serem quitados.
Os dados de receita e despesas estão disponíveis nas páginas dos candidatos no sistema DivulgaCand, da Justiça Eleitoral.
