De acordo com o governador, o sucesso do União Brasil poderia ter sido ainda maior se o partido tivesse optado por aceitar mais candidatos, já que, segundo ele, havia prefeitos interessados em se filiar ao partido. No entanto, o governador optou por não aceitar essas filiações, dizendo que preferiu deixar espaço para as siglas parceiras.
“Muito bom [desempenho]. 60 prefeituras no Estado inteiro, fez bastante vereadores, não tem no mundo vereadores. Cresceu o partido do que éramos no início, somos hoje. É um partido que está muito bem solidificado no Estado e, acima de tudo, respeitando os parceiros. Porque não houve uma tentativa da União Brasil em abocanhar todas as candidaturas”, disse.
“Se quiséssemos, poderíamos ter muito mais [prefeituras]. Mas nós respeitamos. Eu não participei na maioria das cidades. Muitos prefeitos que ensaiaram a migrar para a União Brasil nós deixamos com os parceiros. Porque é assim que se faz política. Não só para o seu partido. Você faz com todos e, principalmente, com aqueles que te apoiam”, comentou.
Apesar do bom desempenho do União Brasil no estado, a sigla não conseguiu a principal prefeitura: Cuiabá. Eduardo Botelho, que concorria pelo partido, viu seu favoritismo ir por água abaixo na eleição do último domingo (6). Ele ficou em terceiro lugar e não passou para o segundo turno, que será disputado entre Abílio Brunini (PL) e Lúdio Cabral (PT).