O deputado estadual Wilson Santos (PSD) saiu em defesa de Eduardo Botelho (União), candidato derrotado à prefeitura de Cuiabá, e criticou duramente os ataques sofridos por ele durante a campanha.
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Wilson afirmou que Cuiabá cometeu um erro ao não garantir a presença de Botelho no segundo turno, ressaltando que o debate eleitoral perdeu o foco nas propostas e foi dominado por agressões injustas.
"Cuiabá errou, o nosso eleitorado errou quando não garantiu Vossa Excelência no segundo turno, mas o povo é sábio e tem o direito de manter seus equívocos", declarou na tribuna durante a sessão ordinária desta quarta-feira (9).
Ele também desejou que os candidatos Lúdio Cabral (PT) e Abílio Brunini (PL) elevem o nível do debate no segundo turno, em contraste com o que foi visto no primeiro.
O deputado criticou o fato de que Botelho, ao longo da campanha, foi alvo de ataques relacionados às emendas parlamentares destinadas à Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf), envolvidas na operação Suserano, da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor).
A operação investiga um esquema de superfaturamento na compra de equipamentos agrícolas com recursos de emendas.
O parlamentar defendeu que essas emendas, que somam R$ 28 milhões, não são de responsabilidade de Botelho.
"As emendas de R$ 28 milhões que foram para a Seaf não são do deputado Botelho. Quem o acusou foi irresponsável. Vossa Excelência foi agredido do começo ao final, não lhe permitiram tratar dos temas que a sociedade gostaria, porque teve que responder a agressões injustas", ressaltou.
Wilson lamentou que Botelho tenha sido atacado de forma "criminosa" durante a campanha, e apontou que os opositores de Botelho tinham pleno conhecimento de que as emendas investigadas não eram de sua autoria.
"Na sua ingenuidade, não teve a coragem e a expertise de saber responder aos que o atacaram de forma mentirosa. Sabiam que não era do senhor, mas queriam faturar votos para chegar ao segundo turno", destacou.