Responsável pela coordenação-geral da campanha de Eduardo Botelho (UNIÃO) à Prefeitura de Cuiabá, Fábio Garcia afirmou nesta quinta-feira (10) que a cúpula do União Brasil não trabalhou com a hipótese de que o candidato poderia ficar de fora da disputa do segundo turno, como ocorreu na disputa do último domingo (6). 

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O presidente da Assembleia ficou atrás de Lúdio Cabral (PT), que foi segundo colocado, e Abilio Brunini, que liderou a corrida pelo Palácio Alencastro. Segundo Fabio Garcia, as pesquisas do tipo tracking - pesquisas internas - feitas pela própria campanha em nenhum momento apontaram a derrota de Botelho.  

“A pesquisa é um dos instrumentos que a gente utiliza para definir ações de uma campanha. Diariamente a gente olhava essa pesquisa [tracking] para definir ações. Em nenhum momento a gente teve a indicação, por essas pesquisas, da possibilidade de Eduardo Botelho não estar no segundo turno”, disse. 

Na avaliação do coordenador, essas pesquisas de algum modo interferiram no andamento da campanha, mas não foi o fator determinante para a derrota do deputado. Ele disse que se o grupo tivesse, por exemplo, a indicação de que Botelho ficaria de fora do segundo turno, talvez a campanha adotasse outras medidas. 

“Mas eu não posso dizer que é inteiramente culpa de um erro de pesquisa. Assim como o Botelho, eu também estou com a consciência tranquila de que fizemos tudo que era possível. Tivemos uma grande campanha junto com os vereadores”, comentou. 

“Tivemos presentes, participamos de reuniões e tínhamos uma grande campanha na rua. Conversamos com muitas pessoas e discutimos um plano de governo. No meu entendimento fomos a candidatura que melhor apresentou propostas para Cuiabá. Fizemos o que era possível fazer. Mas não conseguimos convencer as pessoas. Faz parte da política. Faz parte da vida. A gente não tem somente vitórias e vence todas as batalhas que entramos. Essa, infelizmente, nós perdemos”, finalizou.