O vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) fez uma análise sobre sua mudança de posicionamento político, saindo das influências do brizolismo para apoiar o bolsonarismo, defendendo a trajetória e a atuação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em entrevista ao PodOlhar, destacou que, embora inicialmente descrente na viabilidade de uma candidatura de Bolsonaro, o ex-presidente foi capaz de mobilizar milhões de brasileiros e atrair a atenção de setores como o agronegócio, que antes se mantinham distantes da política.
ASSISTA A ÍNTEGRA DO PODOLHAR COM O VICE-GOVERNADOR OTAVIANO PIVETTA:
"Eu cheguei a declarar, em março de 2018, minha descrença em um possível sucesso numa candidatura dele. Mas quando ele insurgiu, ele foi muito feliz e despertou milhões de brasileiros para a importância de prestar atenção na política. Gente que não prestava atenção antes", comentou Pivetta. Ele mencionou, especificamente, o agronegócio, que, segundo ele, tradicionalmente não tinha um lado político definido e ajudava todos os lados para garantir benefícios. No entanto, com o surgimento de Bolsonaro como uma figura forte da direita, esse cenário mudou.
Pivetta destacou que Bolsonaro, ao longo da campanha presidencial de 2018, conseguiu se posicionar de forma clara e cativou uma grande base de eleitores. "Eu pensei, nesse momento, é isso que o Brasil precisa. Esse cara nos representa. Ele foi brilhante", afirmou Pivetta, ressaltando que a missão de Bolsonaro, ao seu ver, foi cumprida com sucesso ao despertar os brasileiros para valores fundamentais.
Apesar de elogiar a trajetória de Bolsonaro, o vice-governador reconheceu que o ex-presidente, durante seu mandato, precisou fazer alianças com o Centrão, o mesmo grupo político que hoje dá suporte ao presidente Lula (PT). "Ele teve que apelar, na metade do mandato em diante, para o Centrão, para o mesmo presidente da Câmara que está hoje sustentando o Lula, e para o mesmo presidente do Senado", ponderou Pivetta.
O vice-governador também criticou o debate entre direita e esquerda, afirmando que sua prioridade sempre foi o que ele chama de "fazimento" – ou seja, a entrega de resultados para a população. "Desde 1996, faço escola emancipadora, com piscina semiolímpica, ginásio de esporte, para todas as crianças do meu município. Sou de direita ou sou de esquerda? Não sei. Eu me autodefino como do fazimento", disse Pivetta. Ele reforçou que o que o povo realmente quer são melhorias concretas em sua vida, como ruas bem asfaltadas e iluminadas, água a preço justo e acesso à saúde.
Por fim, Pivetta reiterou o respeito que tem pela trajetória de Bolsonaro, destacando o papel do ex-presidente em despertar a população para valores fundamentais. "Respeito muito a trajetória do Bolsonaro. Ele foi brilhante nessa missão que ele cumpriu", concluiu o vice-governador, que agora se posiciona como uma das vozes defensoras do legado político de Bolsonaro.
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