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Segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

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Pivetta admite 'ranger de dentes' após exoneração de ex-secretário investigado por superfaturamento

Foto: Reprodução/PodOlhar

Pivetta admite 'ranger de dentes' após exoneração de ex-secretário investigado por superfaturamento
O vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) reconheceu que houve um “ranger de dentes” entre os deputados estaduais após a exoneração do ex-secretário da Agricultura Familiar, Luluca Ribeiro, investigado por suspeita de superfaturamento na compra de equipamentos com recursos de emendas parlamentares. Pivetta, que defendeu a nomeação do ex-secretário, indicada pela bancada do MDB na Assembleia Legislativa, afirmou que o escândalo deixou o governo em uma posição delicada, mas destacou que a decisão de exonerar Luluca foi necessária.


ASSISTA A ÍNTEGRA DO PODOLHAR COM O VICE-GOVERNADOR OTAVIANO PIVETTA:



Durante participação no PodOlhar, Pivetta explicou que a exoneração de Ribeiro foi uma medida rápida do governo, após a Controladoria Geral do Estado (CGE) apurar indícios de irregularidades na Secretaria de Agricultura Familiar (Seaf). "Infelizmente, fizemos isso com muita tristeza. Mas foi com esse sentimento. Nós não podemos deixar prosperar esse tipo de malfeito", afirmou o vice-governador.

A investigação que motivou a saída de Luluca teve origem em uma auditoria da CGE, que levantou suspeitas sobre a compra de kits agrícolas no valor de R$ 40 milhões, por meio de uma emenda parlamentar. O parecer indicou que os equipamentos foram adquiridos sem licitação, o que sugeriu superfaturamento. A Operação Suzerano, deflagrada pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor), agora apura o caso.

Apesar de ter apoiado a nomeação de Luluca, Pivetta se esquivou ao ser questionado se o escândalo afetou a relação entre o Palácio Paiaguás e a Assembleia Legislativa. "Houve ranger de dentes, a gente percebe, mas não tem como passar pano nisso", comentou. Segundo ele, nenhum deputado chegou a questioná-lo diretamente sobre o caso.

Na época da deflagração da Operação Suzerano, Luluca rebateu as acusações, afirmando que o parecer da CGE foi "tendencioso" e apontou “erro crasso” na interpretação dos procedimentos administrativos da Seaf. Em nota oficial, o ex-secretário classificou as investigações como equivocadas e negou qualquer irregularidade.
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