A presidente da OAB-MT, Gisela Cardoso, que disputa a reeleição, afirmou durante o PodOlhar que seu rompimento com o grupo político liderado pelo ex-presidente da entidade, Leonardo Campos, ocorreu porque ela não aceitou ser 'tutelada' por ele. Gisela explicou que, embora tenha contado com o apoio do grupo de Leonardo no início de sua gestão, a pressão por parte do ex-aliado para assumir decisões e a coordenação política de sua administração se tornou insustentável, levando à ruptura.
ASSISTA A ÍNTEGRA DO PODOLHAR COM CANDIDATA À REELEIÇÃO NA OAB-MT, GISELA CARDOSO:
"A gente idealizava a realização de muita coisa para a OAB. Então, foi bastante importante. No decorrer da gestão, as coisas começaram a mudar, exatamente quando comecei a me posicionar", afirmou a presidente, deixando claro que os conflitos surgiram quando ela se recusou a transferir a liderança política de sua gestão. Segundo Gisela, a pressão partiu diretamente de Leonardo Campos, que buscava assumir um papel de protagonismo na administração da entidade. "Sugeriram que eu transferisse a coordenação política da gestão para aquele grupo. E aí, realmente, não deu mais certo", explicou.
Apesar de reconhecer o trabalho conjunto com o ex-presidente no passado, Gisela destacou que as divergências políticas se tornaram maiores do que as convergências, e que a tentativa de controle por parte de Campos foi decisiva para o rompimento. "Havia uma intenção de assumir, de alguma forma, a gestão, a coordenação política. E eu sempre me posicionei", ressaltou. Gisela frisou que sua postura sempre foi a do diálogo e do respeito às opiniões contrárias, mas que, naquele momento, foi necessária coragem para se impor. "Ou eu me submetia a decisões de outras pessoas, ou eu me posicionava. Eu optei por me posicionar", afirmou.
A disputa por poder dentro da OAB-MT, de acordo com Gisela, também envolvia interesses de "politicagem", algo que ela tentou afastar de sua gestão. "A politicagem acontece dentro da política, buscando a política partidária, ela acontece dentro de um sistema, ela acontece quando você se utiliza do sistema para alcançar um cargo", declarou. Ela destacou que, durante seu mandato, buscou conduzir a OAB-MT de maneira institucional, com foco nos princípios que a Ordem deve representar para a advocacia e para a sociedade. "Eu busquei afastar [a politicagem] dentro da nossa gestão, fazer uma gestão o mais institucional possível", completou.
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