O Ministério Público Federal em Mato Grosso (MPF), em parceria com a Polícia Federal (PF), deflagrou nesta quarta-feira a operação "Bilanz", que tem como foco esclarecer possíveis irregularidades envolvendo a Unimed Cuiabá, durante a gestão do quadriênio 2019-2023.
Olhar Direto apurou que a operação dá cumprimento de ao menos dez ordens judiciais, entre elas quatro mandados de prisão.
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Ainda conforme apurado por
Olhar Direto, um dos alvos é um morador de um condomínio de luxo na capital e uma advogada.
A investigação identificou indícios de práticas ilícitas relacionadas à gestão financeira e administrativa da entidade, incluindo a apresentação de documentos com graves irregularidades contábeis à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que ocultaram déficit de cerca de R$ 400 milhões no balanço patrimonial da entidade em 2022.
Estão sendo apurados os crimes de falsidade ideológica, estelionato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Como parte das medidas investigativas, o MPF requereu o cumprimento de mandados de busca e apreensão, afastamento de sigilos telemático, financeiro e fiscal, além do sequestro de bens dos investigados.
A Justiça Federal autorizou as medidas solicitadas e, ainda, decretou a prisão temporária de seis investigados, todos ex-administradores e prepostos da entidade. As diligências estão sendo cautelosamente executadas pela Polícia Federal nos estados de Mato Grosso e Minas Gerais.