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Quinta-feira, 05 de dezembro de 2024

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ROMBO NA UNIMED

Ex-advogada, ex-CEO e médica cardiologista estão entre presos; veja nomes

Foto: Montagem/ OlharDireto

De cima para baixo: Rubens Carlos, Suzana Palma, Eroaldo Oliveira, Ana Paula Lazarotto, Tatiana Bessan e Jaqueline Larreá

De cima para baixo: Rubens Carlos, Suzana Palma, Eroaldo Oliveira, Ana Paula Lazarotto, Tatiana Bessan e Jaqueline Larreá

Olhar Direto teve acesso à lista de seis alvos da operação Bilanz, que foram presos na manhã desta quarta-feira (30) pela Polícia Federal. Entre os alvos, está o ex-presidente da Unimed, Rubens Carlos de Oliveira. A ação investiga possíveis irregularidades envolvendo a cooperativa, durante a gestão do quadriênio 2019-2023.


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Rubens foi encaminhado para a sede da Polícia Federal, na avenida Historiador Rubens de Mendonça, em Cuiabá. Após prestar esclarecimentos, ele deve passar por audiência de custódia no Fórum da capital.

Quem também foram flagrados chegando à PF foram Ana Paula Parizotto, superintendente administrativo-financeira da instituição na época dos fatos, e o economista Eroaldo Oliveira, CEO (Chief Executive Officer) da Unimed Cuiabá e a ex-diretora financeira, a médica cardilogista Suzana Palma. Todos os três também estão na mira da polícia.

Outros dois nomes apurados pela reportagem são de Tatiana Gracielle Bassan e a ex-advogada da instituição, Jaqueline Proença Larréa, que foi presa em Belo Horizonte (MG). Ela havia viajado para a capital mineira na última segunda-feira (21).

Como noticiado pela reportagem, o grupo de Rubens é suspeito de provocar um roubo de R$ 400 milhões nas contas da cooperativa. A investigação identificou indícios de práticas ilícitas relacionadas à gestão financeira e administrativa da entidade, incluindo a apresentação de documentos com graves irregularidades contábeis à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), no balanço patrimonial da entidade em 2022.

Estão sendo apurados os crimes de falsidade ideológica, estelionato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Procurada, a Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Mato Grosso (OAB-MT) disse que acompanha o caso.
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