O deputado federal José Medeiros (PL) tem muito pouco a reclamar da democracia brasileira e do sistema eleitoral. Vivendo há uma década em Brasília, com todas as honras, salário e verbas de um congressista, se elegendo e se reelegendo no atual modelo, o parlamentar viu, nas eleições deste ano, o próprio partido, o PL, ganhar as principais prefeituras e o direito de administrar os maiores orçamentos municipais de MT. Mesmo assim, Medeiros segue desacreditando as urnas eletrônicas. Ele apresentou requerimento para a realização de audiência pública destinada a debater o Projeto de Lei nº 1169/2015, que busca regulamentar a recontagem física dos votos. O que talvez ele não perceba é que, estando em grupo político cada vez maior, desacreditar o sistema que o mantém lá, pode ser um tiro no próprio pé. E se os derrotados em Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis não aceitassem o resultado das urnas e exigissem contagem física? Ou pior, e se insuflassem seus eleitores a tumultuarem o ambiente a fim de evitar a posse do eleito, uma vez que o sistema 'não merece crédito'?
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