A vereadora de Cuiabá, Maysa Leão (Republicanos), afirmou que seu grupo já conta com 14 votos para a eleição da Mesa Diretora da Câmara de Vereadores. Segundo ela, se o pleito ocorresse hoje e todos os parlamentares cumprirem o acordo, sua chapa seria eleita. Maysa também revelou que seu nome está sendo cotado para a presidência e está à disposição, mas aguarda negociações e que as discussões ainda devem continuar nos próximos dias.
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"Meu nome circulou em várias chapas, mas na verdade eu estou em uma única chapa. Se a chapa escolher o meu nome para ser a presidente, eu ficarei muito feliz, me sinto preparada para isso, mas também não colocaria tudo a perder por vaidade. Então, nós temos hoje uma chapa consolidada. Essa chapa não tem um presidente definido, porque nós estamos fazendo essas negociações", disse.
De acordo com Maysa, já há um núcleo duro formado dentro desse grupo de 14 vereadores. Além delas, os nomes são dos vereadores: Demílson Nogueira (PP), Eduardo Magalhães (Republicanos), Daniel Monteiro (Republicanos), Sargento Joelson (PSB) e Michelly Alencar (UNIÃO). Outros nomes também têm interesse em compor com esse grupo, revelou Maysa.
"O vereador Cezinha (UNIÃO) sinalizando também estará conosco e a gente tem vários vereadores que estão conversando e gostaram da chapa e sinalizaram chegando a um número acima de 14. Por isso que eu falo que se fosse hoje teoricamente todo mundo cumprir com a palavra estaríamos eleitos, mas a gente sabe que tem muita água para rolar".
Hoje, três nomes estão cotados para concorrer à presidência: Ilde Taques (PSB), Chico 2000 (PL), e Michelly Alencar (UNIÃO). PSB e PL somam a maior bancada da Câmara, com 4 vereadores cada. O União Brasil vem logo em seguida, com 3 nomes.
Maysa afirmou também que já conversou com quase todos os vereadores que, segundo ela, estão interessados em fazer uma gestão diferente para a Câmara de Vereadores, com a descentralização de poder para os demais integrantes, diferentemente do que acontece hoje.
"Hoje a gente tem uma mesa diretora onde o presidente tem todo o poder e a mesa diretora é uma mesa que são amigos do presidente, vamos dizer assim. E esse não é o funcionamento da mesa diretora, por exemplo, da Assembleia, onde a gente tem ali uma distribuição de poder, onde você tem o primeiro secretário como ordenador de despesas, onde você tem uma participação mais ativa de toda a mesa", contou.
"Então a nossa proposta é, em primeiro lugar, retirar a pecha de Casa dos Horrores, elevar o nome da Câmara Municipal para os munícipes, trazer essa casa do povo de fato para o povo, ter uma mesa diretora que não seja figurativa, onde todos tenham essa autonomia, para decidir os rumos da Câmara de Vereadores, melhorar a estrutura dos gabinetes dos 27 vereadores, para que eles possam fazer um trabalho melhor no sentido também de salvaguardar seus servidores", completou.