O cantor e compositor Pescuma destacou a importância de Zezé Di Camargo na formação do trio de rasqueado formado com Henrique e Claudinho. No PodOlhar, Pescuma relembrou momentos marcantes da década de 1990, quando teve a oportunidade de conhecer Zezé. “Zezé ouviu nossa música 'Pitché' e logo se interessou. Ele nos convidou para gravar um programa e, mais tarde, para nos apresentar ao público na Acrimat. Foi ele quem nos incentivou a formar um trio, destacando que o Brasil estava carente de grupos assim”, contou.

ASSISTA A ÍNTEGRA DO PODOLHAR COM O ARTISTA PESCUMA:



Desde então, a união dos três artistas resultou em uma carreira de sucesso, com 20 álbuns e dois DVDs gravados ao longo de 30 anos. Pescuma orgulha-se de ter levado o Rasqueado de Mato Grosso para todo o Brasil, contribuindo significativamente para a cultura musical do país.

No entanto, a conversa não se limitou apenas a recordações nostálgicas. Pescuma também se posicionou em defesa de Zezé diante das críticas que o cantor tem recebido nas redes sociais, especialmente sobre a qualidade de sua voz em apresentações ao vivo. Nos últimos tempos, vídeos de Zezé desafinando em shows se tornaram virais, gerando discussões acaloradas entre os fãs e críticos.

"Zezé faz muitos shows, até 25 por mês, e ainda canta nas mesmas tonalidades das músicas. O público não quer que ele pare", afirmou Pescuma, ressaltando que o artista está sempre se cuidando e se preparando para suas apresentações. Ele ainda completou: “As dificuldades são comuns para qualquer artista. A imprensa deve considerar o legado que ele já deixou para a música brasileira. Ele está acima do bem e do mal. O que ele fez e ainda faz pela alegria do povo brasileiro é inegável”.

Em meio às críticas, Pescuma elogiou o trabalho contínuo de Zezé, que promete lançar novas músicas em breve. "O show rústico dele está fantástico. Zezé ainda tem muito a oferecer ao Brasil e continuará encantando o público por muitos anos". Com essa declaração, Pescuma reafirma a relevância de Zezé Di Camargo, não apenas como artista, mas como um ícone da música sertaneja que merece respeito e admiração.