Em uma conversa reveladora ao PodOlhar, o cantor e compositor Pescuma compartilhou suas profundas conexões com a música desde a infância, ressaltando suas origens em São Luís do Paraitinga (SP) e a influência cultural que moldou sua trajetória artística.
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“São Luís do Paraitinga é uma terra onde todo mundo toca e canta. Eu nunca vi coisa igual. Quem não toca viola, toca instrumento de sopro; é uma loucura”, afirmou. Para Pescuma, a música sempre fez parte de sua identidade, e ele cresceu em um lar onde todos os membros da família estavam envolvidos nas artes.
A mudança para Taubaté (SP), ainda na juventude, não diminuiu essa ligação; pelo contrário, intensificou-a. “Em Taubaté, fui parar logo no morro do samba. Taubaté também é terra do sertanejo, com figuras como Renato Teixeira e Hebe Camargo. Tenho orgulho de ser taubatiano de criação, além de ser luisense de nascença e cuiabano de coração”, declarou. Desde os 16 anos, Pescuma mergulhou na cena musical local, já participando de sambas-enredo e aprendendo a tocar cavaquinho e violão.
Pescuma é um dos pioneiros da música ao vivo em Taubaté, apresentando-se em bares e eventos em diversas cidades do Vale do Paraíba. Ele relembra com carinho seus tempos na noite, em que teve que se adaptar a tocar uma variedade de estilos, do samba à bossa nova, e expressa gratidão por ter encontrado e cultivado sua verdadeira paixão pela música.
A descoberta do rasqueado em Cuiabá, um ritmo que se tornou sua bandeira maior, também é um marco na trajetória de Pescuma. “Esse ritmo entrou em mim e parecia que estava me esperando aqui”, compartilhou. Com 40 anos de carreira, ele continua a se dedicar à música, refletindo sobre a vida e o legado que pretende deixar. “O que eu quero é que as pessoas possam, um dia, falar que aquele pau rodado lá amou de verdade a cultura cuiabana e dedicou sua vida a ela”, afirmou emocionado.
Pescuma também ressaltou a importância da emoção na arte, afirmando: “A emoção é a alma da arte. Quero guardar essa frase”. Com um olhar voltado para o futuro, ele expressou seu desejo de continuar compondo e criando, prometendo que ainda há muito material a ser compartilhado com o público. Para ele, cada nota e cada letra são partes de uma jornada que não termina e que, um dia, será reconhecida pela sinceridade e pela dedicação à cultura brasileira.
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