Em entrevista ao PodOlhar, o cantor e compositor Pescuma discutiu a relevância do Pantanal e outros biomas de Mato Grosso em suas composições. Ele expressou seu amor pela natureza, mencionando a diversidade de ecossistemas presentes na região, como o Cerrado, a Amazônia, o Araguaia e o Pantanal. “Essa natureza viva daqui de Mato Grosso me seduziu”, afirmou Pescuma, ressaltando a importância da fauna e flora locais em seu trabalho artístico. O artista também manifestou sua preocupação com os incêndios que afetam a região, afirmando que a devastação da natureza o faz chorar.

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Pescuma enfatizou seu compromisso com a preservação ambiental, declarando que faz o possível para conservar a natureza e se inspira nela para compor suas músicas. Ele destacou que suas canções abordam temas relacionados à natureza e à vida das pessoas que habitam esses biomas. “Ninguém preserva mais a mata do que o índio e o ribeirinho. Ele sabe que ali é parte integrante”, afirmou.

Além de suas reflexões sobre a natureza, Pescuma também comentou sobre o papel político que os artistas devem assumir. Ele afirmou que é fundamental que os músicos se posicionem em relação a questões políticas e culturais. “O artista tem que saber, na hora certa, se posicionar. Falar que vai analisar esse candidato, porque ele tem uma proposta cultural decente”, disse. Ele enfatizou a importância de não apenas votar, mas também de cobrar ações dos eleitos.

Pescuma recordou sua experiência durante o período da ditadura militar, quando enfrentou dificuldades por suas opiniões e suas canções. Ele relembrou um episódio em que um amigo o alertou sobre a necessidade de ter cuidado com seus livros, destacando a vigilância que existia na época.