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Sexta-feira, 06 de dezembro de 2024

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Projeto quer proibir danças obscenas ou de conotação sexual em escolas públicas de Cuiabá

Foto: Mayke Toscano/GCOM-MT

Projeto quer proibir danças obscenas ou de conotação sexual em escolas públicas de Cuiabá
Um projeto de lei que tramita na Câmara de Cuiabá busca proibir apresentações de danças com conteúdo considerado obsceno ou de conotação sexual nas escolas públicas da capital.


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O projeto propõe que seja proibida “a realização de danças, em aulas ou eventos, cujas coreografias sejam obscenas, pornográficas ou exponham crianças e adolescentes à erotização precoce”. Além disso, ele veda que gestores escolares incentivem, ensinem ou permitam coreografias com movimentos que possam ter conotação sexual.

O autor da proposta, vereador Dilemário Alencar (União), defende a medida como uma forma de combater a "erotização infantil" e a "sexualização precoce" nas escolas. Em sua justificativa, o vereador destaca que é responsabilidade do poder público proteger a infância e evitar que estudantes tenham contato com “material de cunho pornográfico”.

“A Constituição Federal e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) são contundentes na defesa da moralidade infantojuvenil”, afirmou o vereador, acrescentando que os municípios têm o dever de “dar plena garantia aos direitos já salvaguardados pela Carta Magna e pelo ECA”.

"Faz-se necessário que a municipalidade se insurja contra as tentativas de sexualização precoce de crianças e adolescentes, o que é uma das principais causas de crimes sexuais e atos libidinosos envolvendo menores de idade, bem como relacionamentos precoces entre crianças e adolescentes", diz trecho do documento.

O projeto também propõe que as escolas municipais incluam em seus projetos pedagógicos ações para conscientizar alunos e suas famílias sobre a prevenção da erotização infantil. Entre as diretrizes previstas, estão a capacitação de professores para lidar com o tema e o incentivo ao envolvimento das famílias no processo de prevenção.

O projeto de lei segue em tramitação e ainda depende da aprovação dos demais vereadores e de sanção do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) para entrar em vigor.
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