Juarez Leite, barbeiro e visagista que ganhou notoriedade nas redes sociais com vídeos de transformação de imagem, abordou no PodOlhar como lida com as críticas online e os “haters”, e compartilhou seu entendimento sobre o sucesso. Com mais de 5 milhões de seguidores, Juarez destaca que sempre procura manter os pés no chão e evitar que o reconhecimento suba à cabeça.

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Juarez revela que no início das postagens usou as reações dos críticos a seu favor, criando vídeos específicos para atrair a atenção desses espectadores. “Foi um vídeo onde eu expliquei, expliquei o que eu ia fazer. E o resultado eu deixei em um segundo”, comenta ele. O efeito foi imediato: o vídeo gerou reações negativas, mas, segundo Juarez, isso impulsionou o engajamento, ampliando o alcance. “Na rede social é assim. Tem quem gosta e tem quem não gosta. E isso de alguma forma ajuda, sim”, explica.

Ele encara os haters como uma parte essencial de seu crescimento nas redes, chegando até a considerá-los “clientes mal compreendidos”, que contribuem para sua evolução ao apontarem o que nem sempre é claro para o público geral. Segundo ele, ouvir essas opiniões — positivas ou negativas — ajuda a moldar seu conteúdo. "Nós precisamos dos haters porque eles fazem com que você cresça”, afirma.

Sobre o sucesso repentino, Juarez ressalta que encara os números nas redes sociais com tranquilidade e que, apesar do reconhecimento, vê sua trajetória como um processo em construção. “Nem eu sei ainda aonde eu cheguei”, diz ele, esclarecendo que evita se colocar em uma posição superior. “Não é simplesmente eu, por ter um número de seguidores, acreditar que sou melhor que as outras pessoas”, acrescenta.

Ele também menciona que muitos achavam que sua visibilidade seria passageira, um “hype” que duraria apenas três meses. Contudo, ao completar um ano desde seu primeiro vídeo viral, ele compartilha que já tem compromissos profissionais agendados até o final do próximo ano, demonstrando que sua carreira vai além de uma fama momentânea.

Para Juarez, a chave é manter-se focado na construção contínua de seu trabalho, sem dar espaço para a complacência. “A partir do momento que a gente deixa subir à cabeça, a gente já acreditou que chegou”, afirma. Ele enfatiza que o sucesso não deve ser encarado como um destino final, mas como uma jornada contínua de crescimento e aprendizado.