O vereador Adevair Cabral (Solidariedade) disse que não sabe o que é e que nunca tinha ouvido falar sobre o termo “comando”, antes dos burburinhos que alegam a existência de uma organização criminosa associada à disputa pela presidência da Mesa Diretora da Câmara de Cuiabá.
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Nesta semana, o prefeito eleito Abilio Brunini (PL) afirmou que não permitiria que a Mesa fosse controlada por uma suposta organização criminosa nem por aliados de Carlos Fávaro (PSD) ou Eduardo Botelho (União).
“Eu sou a pessoa menos ideal para poder falar sobre isso, porque de verdade eu não sei o que significa 'comando', nunca nem ouvi falar, não sei o que significa isso. Ele [Abilio] tem que falar, dar nome aos bois e provar. Agora, eu não sei o que é comando, nunca nem ouvi falar sobre isso, só vejo as pessoas comentando, mas o que é”, enfatizou.
Adevair também rejeitou qualquer envolvimento nas articulações para cargos na Mesa e reforçou que participa do processo apenas como eleitor, sem ambições de compor a diretoria.
“Eu não sou candidato a presidente da Câmara, da Mesa. Não quero nenhum cargo na mesa, eu apenas vou participar como votante, mas não participo como para ser votado, então eu nem sei como está a situação e também nem quero saber,” disse o vereador.
Atualmente, diferentes grupos disputam o comando da Mesa Diretora, incluindo os liderados por Pastor Jefferson (PSD), Abílio Brunini e Demilson Nogueira (PP). Na avaliação de Adevair, essa é a primeira vez em que assiste a construção de chapas com tanta desordem e desunião.
“É uma coisa ruim, no começo de campanha da presidência da Câmara, muito lamentável. Eu nunca vi isso, é a primeira vez, estou aqui há praticamente cinco mandatos, eu nunca vi isso. É a primeira vez que estou vendo esse blá-blá-blá aí que está acontecendo, mas eu estou assistindo de camarote”, frisou.