“Se o vereador foi eleito, ele foi eleito pelo povo, independente de quem financiou", diz Tião da Zaeli sobre suposta atuação do CV :: Notícias de MT | Olhar Direto
O vice-prefeito eleito de Várzea Grande, Tião da Zaeli (PL), afirmou que as alegações sobre a interferência da facção Comando Vermelho em eleições municipais são "lendárias". A declaração foi dada durante o PodOlhar, em resposta às acusações feitas pelo prefeito eleito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), que denunciou à Polícia Federal uma possível participação de membros da facção na escolha de vereadores e na eleição da Mesa Diretora da Câmara de Cuiabá.
ASSISTA A ÍNTEGRA DO PODOLHAR COM O VICE-PREFEITO ELEITO DE VÁRZEA GRANDE, TIÃO DA ZAELI:
De acordo com Tião, ele não tem conhecimento de qualquer envolvimento de facções em eleições para a Câmara de Várzea Grande, embora reconheça que o tema é frequentemente mencionado nas duas cidades. “Existe muita conversa de facções. Eu acho que está meio lendário isso. Fala-se muito de facção, mas ninguém vê", comentou. Ele ainda acrescentou que, embora sejam relatadas algumas ações pontuais em bairros e casos de fechamento de comércios, tais situações carecem de comprovação.
Tião reforçou que, em sua visão, a segurança pública no Mato Grosso tem sido bem conduzida pelo governador Mauro Mendes (União) e que as forças de segurança estão atentas a eventuais focos de atividades criminosas por meio de um trabalho de inteligência. "A polícia está atenta, tem um serviço de inteligência. Nós queremos harmonia", disse o vice-prefeito eleito.
Ao comentar sobre o processo eleitoral, Tião defendeu o princípio de que, independentemente de qualquer suspeita de financiamento, os vereadores eleitos foram escolhidos pela população. “Se o vereador foi eleito, ele foi eleito pelo povo, independente de quem financiou. [...] O voto é secreto. O eleitor, quando vai lá na urna e ele vota, ninguém sabe”, afirmou. Segundo ele, ao chegarem à Câmara, todos os parlamentares devem ser respeitados, uma vez que sua posição resulta do voto popular.
Tião preferiu não entrar em detalhes sobre possíveis financiamentos de campanhas, ressaltando que o foco deveria ser no respeito ao processo democrático e no cumprimento das funções dos vereadores eleitos pela população.
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