O empresário Odílio Balbinotti Filho confirmou, nesta quarta-feira (13), que tem pretensões de disputar a governador nas eleições de 2026, provavelmente pelo PL do senador Wellington Fagundes, que também já manifestou interesse de disputar novamente o Palácio Paiaguás na próxima eleição.
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Ele ressaltou que está construindo esse projeto e destacou que está disposto a fazer o enfrentamento. Balbinotti deve se filiar ao PL, partido do ex-presidente Bolsonaro, no qual, segundo o empresário, tem mais afinidades políticas.
O empresário ganhou destaque nas eleições deste ano por ter sido um dos maiores doadores da campanha de direita. Ele transferiu mais de R$ 2 milhões para os candidatos que concorreram a prefeito e vereadores.
“Eu estou construindo a candidatura, realmente estou disposto a fazer um enfrentamento. Tenho feito política com o PL, por causa da direita, dentro do partido do presidente Bolsonaro tem muita gente de direita e eu sou apoiador da direita, então eu vi excelentes candidatos e quis apoiar esses candidatos, a proximidade com o PL acabou, por consequência disso, acabou tendo uma aproximação com o PL, então é uma coisa natural”, frisou.
O empresário esteve na manhã desta quarta na Assembleia Legislativa para começar a conversar com os parlamentares em busca de dar musculatura ao seu projeto político.
Para encabeçar a chapa, Balbinotti deve enfrentar dois nomes no grupo em que o PL está inserido, o senador Wellington Fagundes e vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos). Ele preferiu não fazer comentários sobre possíveis adversários e relatou que não tem debatido política com eles.
“Eu conheço [Pivetta], é da mesma atividade que é minha, da agricultura, conheço ele há bastante tempo, mas sobre política temos conversado muito pouco. [Wellington] é um grande nome, está no PL já há muito tempo e está se colocando à disposição para candidatura. Eu acho que quanto mais pessoas se colocarem à disposição, melhor para o Estado”, destacou.
Balbinotti espera para os próximos anos que o estado esteja mais integrado e que as cidades sejam beneficiadas pela riqueza gerada pelo agronegócio, além da diminuição da carga tributária.
“Mato Grosso que eu penso é um Mato Grosso mais integrado, onde todos os municípios se beneficiem da riqueza que é gerada neste grande estado nosso, principalmente pelo agro, mas eu acho que nós precisamos integrar o estado, e precisamos também baixar o custo para as pessoas aqui no nosso estado. Hoje é muito imposto, e esse imposto faz com que o custo de vida das pessoas fique muito alto. Nós precisamos melhorar isso também”, ressaltou.
O empresário disse que ainda está conversando com partidos de direita, no entanto, deve se filiar no partido de Bolsonaro. Ele deve se reunir com o ex-presidente nas próximas semanas para discutir sobre as eleições de 2026.