A vereadora eleita de Cuiabá Paula Calil (PL) reagiu aos ataques de parlamentares aliados ao prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). Durante a última sessão, Jefferson Siqueira (PSD) e Kássio Coelho (PODE) criticaram Calil por suas declarações sobre a atuação dos vereadores na legislatura que termina em dezembro. Ela afirma que sua fala não foi interpretada corretamente.
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Os membros da base acusaram Paula de desrespeitar a Câmara ao questionar o desempenho deles nos últimos anos. Em resposta, Calil defendeu suas falas, argumentando que seu objetivo era destacar a importância da independência do Legislativo.
“Minha intenção foi reforçar a independência da Câmara e acabei falando de forma genérica, é importante ressaltar que muitos vereadores trabalham pelo povo: o vereador Cesinha realiza um excelente trabalho comunitário, e as vereadoras Maysa e Michelly são duas guerreiras no Legislativo, o vereador Kero Kero, vereador Joelson. O vereador Dilemário vem há muito tempo desempenhando um papel sério de fiscalização, assim como Eduardo Magalhães e o vereador Demilson, que são pessoas muito preparadas” comentou.
Apesar do reconhecimento do trabalho de diversos vereadores, Paula reforçou que a percepção negativa da população em relação à atuação da Câmara foi determinante para as grandes renovações nas últimas eleições, o que em sua visão, foi um recado que precisa ser entendido.
“A população entendeu que parte dos vereadores se dedicou mais a proteger o prefeito de operações policiais e escândalos de corrupção do que a representar os interesses do povo. Vou defender, sim, a independência do poder Legislativo e as prerrogativas dos parlamentares, é isso que o cuiabano quer” afirmou.
Questionada sobre a disputa pela presidência da Câmara contra Jefferson Siqueira, Calil não hesitou em criticar a postura do adversário.
“Até agora, não sei qual é a proposta do Jefferson para a Câmara. Ele não apresenta ideias e só cria conflitos com o prefeito eleito, atacando inclusive a mim agora. Não considero essa a postura de quem deseja presidir a Câmara. Eu não vou entrar nesse jogo dele. Meu objetivo é dialogar e construir uma gestão participativa na Casa de Leis,” relatou. (Com informações da assessoria)