A Polícia Militar de Mato Grosso localizou e prendeu dois criminosos suspeitos de um ataque à base do Indea, no distrito de Guariba, em Colniza. Na ação, um sargento da PMMT foi atingido com disparos de arma de fogo.
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Já na manhã de sábado (07), todos os 11 suspeitos envolvidos no confronto armado foram identificados pelas forças de segurança, e o caminhão roubado por eles foi localizado em uma estrada rural. Dois suspeitos foram presos.
Os militares realizaram a inutilização do veículo e, na continuidade das buscas, dois homens foram detidos pelas forças policiais, escondidos em uma propriedade rural. Ainda no mesmo dia, a mulher de um dos suspeitos também foi detida pela Polícia Judiciária Civil. As equipes policiais continuam o reforço de policiamento na região e em diligências na busca dos demais integrantes da quadrilha.
O caso
O caso aconteceu no Distrito de Guariba, quando o agente estava fazendo a segurança dos scais do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea). Na ocasião, foi apreendido um caminhão.
O policial foi atingido por oito tiros, sendo no rosto, pescoço, peito e barriga, mas não atingiu os órgãos vitais. O sargento baleado foi resgatado e encaminhado para Cuiabá, ainda no sábado (07), e passa por acompanhamento médico na Unidade de Tratamento Intensivo do Hospital Municipal da Capital.
Repercussão
Em nota, o O Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Agrícola, Agrário, Pecuário e Florestal do Estado de Mato Grosso (Sintap/MT), manifestou “total repúdio e indignação contra violência ocorrida contra o sargento.
O Sintap prestou solidariedades ao policial e enfatizou que o Indea/MT deve ter a obrigatoriedade de tomar providências cabíveis nas ações desenvolvidas pelos servidores, que não possuem treinamento e nem equipamentos para operações especiais.
Reiterou ainda que a situação “é extremamente delicada, pois os servidores não têm preparo para enfrentar bandidos e muito menos trabalhar em meio a tiroteios”. Dianta da gravidade da situação, a entidade exigiu uma solução imediata, pois os servidores estão expostos a riscos de vida, uma vez que não possuem equipamentos de proteção adequados, como coletes à prova de bala, nem treinamento para operações especiais
(Com informações da assessoria)