O prefeito eleito Abilio Brunini (PL) sinalizou que escolherá Dilemário Alencar (UNIÃO) como líder do governo na Câmara Municipal de Vereadores de Cuiabá. Dilemário apoiou Brunini no segundo turno e é um ferrenho crítico à gestão do atual prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).
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O futuro prefeito afirmou que Dilemário tem uma grande capacidade de diálogo com os parlamentares da Casa.
“Eu tenho uma amizade muito grande com o Dilemário, de muito tempo, a gente foi vereador junto, ele conhece a minha forma de pensar, a minha forma de agir. Mesmo que ele esteja no grupo do G-6 ou G-5, eu ainda continuo tendo uma amizade muito boa com ele, uma afinidade muito boa com ele. E eu acho que ele é um cara que tem uma experiência do Legislativo muito grande, consegue falar bem com todos os verdadeiros, os novos e os reeleitos”, afirmou o prefeito.
Além de Dilemário, compõem o G-6 Demilson Nogueira (PP), Eduardo Magalhães (Republicanos), Sargento Joelson (PSD), Maria Avalone (PSDB) e Daniel Monteiro (Republicanos). O G-6 se autodenomina grupo independente e pode ser decisivo para o resultado da eleição, tendo em vista que são necessários, no mínimo, 14 votos para vencer. As eleições da mesa diretora ocorrerão no dia 1º de janeiro.
Em uma reunião realizada no início desta semana com o G-6, Abilio teria recusado o nome de Dilemário à presidência. Questionado sobre a suposta recusa, o prefeito negou que tenha vetado o nome do aliado e reforçou sua defesa por uma mesa 100% feminina.
“Eu gostaria muito [de uma mesa 100% feminina], eu estou defendendo essa ideia. Defendendo que seja uma mulher na presidência, uma mulher na vice, uma mulher na segunda vice, uma mulher na primeira vice e uma mulher na segunda secretária”.
“Você tem a Michelly com resultado fantástico no resultado da votação, você tem a Maysa com resultado fantástico de protagonismo de votação, a Paula foi muito bem votada, a Samantha, a Baixinha, cada um com uma personalidade diferente, cada um com uma forma de atuação diferente. Então eu defendo que esse protagonismo seja assumido, eu acho que também é a única oportunidade que a gente tem de ter uma mesa completa preenchida por mulheres. Na história, nenhuma, podem pesquisar, em nenhuma câmara do Brasil aconteceu”, acrescentou.