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Sábado, 08 de fevereiro de 2025

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Coronel Assis questiona investigações sobre tentativa de golpe e defende unidade da direita

Foto: Reprodução/PodOlhar

Coronel Assis questiona investigações sobre tentativa de golpe e defende unidade da direita
O deputado federal Coronel Assis (União) levantou sérias dúvidas sobre a investigação que apura a tentativa de golpe no Brasil, ocorrida após a derrota do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022. Em sua participação no PodOlhar, Assis criticou os elementos da apuração conduzida pela Polícia Federal, classificando-os como uma trama que mais se assemelha a uma "série de ficção científica de ação".


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“Falar que quatro camaradas, um general, um coronel, um tenente-coronel e um major vão pegar metralhadoras, fuzis, pistolas, para cometer esse tipo de ação dentro de um aspecto operacional, tático, gigantesco… Isso não é consistente", afirmou o parlamentar, questionando a plausibilidade dos detalhes apresentados pela investigação. Assis também expressou estranhamento com o fato de membros das Forças Armadas, como o ex-general Braga Netto, terem sido acusados de coordenar o movimento. Segundo ele, figuras como o general estão em uma posição estratégica e não operam armas diretamente.

O deputado destacou a importância de um esclarecimento mais profundo sobre os fatos, sugerindo que as informações ainda estão envoltas em "nebulosidade". "Eu não consigo enxergar clareza, consistência para dizer que a pessoa ia promover esse tipo de ação", disse, referindo-se à acusação de que os envolvidos planejavam matar figuras políticas como o presidente da República, o vice-presidente e ministros do Supremo Tribunal Federal, com o uso de veneno e bombas.

Ao ser confrontado com o relatório da Polícia Federal, que inclui mais de 800 páginas de investigação, além de parecer da Procuradoria e decisão do Supremo Tribunal Federal, Assis se manteve cético. “Planejar crime não é crime. Você tem que executar o crime para você ser crime”, argumentou, enfatizando que a mera elaboração de planos não seria suficiente para caracterizar um golpe.

Além disso, o deputado se posicionou sobre o projeto de anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro, defendendo que essa proposta continue sendo debatida no Congresso. Assis também comentou a importância de manter a unidade dentro da direita e do movimento conservador, independente da inelegibilidade de Bolsonaro. Ele alertou para a divisão interna, que pode ser explorada politicamente por adversários, e manifestou o desejo de que o conservadorismo se mantenha coeso para as eleições de 2026.

"As divisões dentro da direita podem ser uma estratégia para enfraquecer o movimento. O que precisamos é de uma direita unida, para que possamos convergir para um nome que possa representar e tenha viabilidade política", concluiu.
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