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Segunda-feira, 12 de maio de 2025

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Empresário é indiciado por homicídio doloso após matar idoso atropelado e fugir sem prestar socorro

Foto: Reprodução

Empresário é indiciado por homicídio doloso após matar idoso atropelado e fugir sem prestar socorro
A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Delitos de Trânsito (Deletran), indiciou o empresário Max Leander Martins por homicídio doloso, em razão de sua conduta no acidente de trânsito que resultou na morte do idoso José Chaves Leite e deixou outro motociclista com lesões graves. O caso ocorreu em dezembro do ano passado, no bairro Coophema, em Cuiabá.


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O inquérito policial, conduzido pelo delegado Christian Alessandro Cabral, também responsabiliza Max pelos crimes de lesão corporal, falsidade ideológica, omissão de socorro, fuga do local do acidente e embriaguez ao volante.

As investigações revelaram que o empresário passou a madrugada anterior ao acidente em uma boate na região central da cidade, consumindo grande quantidade de bebidas alcoólicas. Mesmo em visível estado de embriaguez, ele decidiu dirigir até sua residência no bairro Coophema.

Como noticiado pelo Olhar Direto, o acidente aconteceu por volta das 6h30. Max trafegava na contramão com seu Jeep Compass, quando colidiu frontalmente com a motocicleta conduzida por José, que não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Logo em seguida, o carro atingiu outra motocicleta, cujo condutor sofreu lesões graves.

Após as colisões, o empresário fugiu do local, arrastando uma das motocicletas por cerca de 500 metros, sem prestar socorro às vítimas. Posteriormente, ele retornou ao seu apartamento, onde permaneceu sem se apresentar à polícia ou buscar assistência às pessoas envolvidas, demonstrando, segundo as investigações, total desprezo pelas consequências de seus atos.

Além disso, Max registrou dois boletins de ocorrência após o acidente, inserindo declarações falsas com o objetivo de distorcer os fatos e evitar a responsabilização.

“O investigado assumiu conscientemente o risco de causar os eventos lesivos, além de atentar contra a fé pública ao registrar boletins de ocorrência com informações falsas”, destacou o delegado Christian Cabral.

O inquérito encontra-se na fase final, aguardando o interrogatório de Max Leander Martins e a inclusão dos laudos periciais antes de ser encaminhado à Justiça.

(Com informações da assessoria)
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