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Terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

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REVISÃO SALARIAL

Sindicalistas cobram diálogo com governo sobre RGA e reivindicam compensação de perdas acumuladas

Foto: FESSP/MT

Sindicalistas cobram diálogo com governo sobre RGA e reivindicam compensação de perdas acumuladas
Lideranças sindicais se reuniram nesta terça-feira (14) para discutir a proposta de Revisão Geral Anual (RGA) de 2025. O principal objetivo do grupo é garantir uma audiência com o governador Mauro Mendes (União) antes que o projeto de lei seja votado pela Assembleia Legislativa na próxima semana.


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Durante a reunião, representantes das categorias cobraram a abertura de um diálogo com o governo, defendendo que as decisões sobre o reajuste salarial sejam tomadas de forma transparente e participativa.

"Que o governo precisa sentar conosco e negociar. Se ele já deu o índice do IPCA a 4,83%, muito que bem, mas é preciso pensar nos passivos anteriores referentes ao RGA, que para nós é considerado um calote. Mas o que nós estamos reivindicando, antes de qualquer outro índice, é que a gente seja ouvido", destacou a presidente da Federação Sindical dos Servidores Públicos de Mato Grosso (FESSP-MT), Carmen Machado.

"Nós reconhecemos de pronto a questão do Estado estar superavitário, de várias obras estruturantes sendo realizadas. Nós temos esse conhecimento e reconhecemos. Entretanto, também é preciso reconhecer que isso não foi feito apenas pela gestão Mauro Mendes, muito pelo contrário, foi feito por trabalhadores que compõem esse processo de serviços do poder executivo”, acrescentou.

A expectativa dos sindicatos é sensibilizar o governador a conceder um reajuste que vá além da reposição inflacionária e reconheça o esforço dos servidores ao longo dos últimos anos.

O projeto de lei que estabelece o reajuste com base no IPCA foi enviado à Assembleia Legislativa. O índice anunciado, de 4,83%, corresponde à inflação acumulada no ano de 2024, com impacto previsto de R$ 849 milhões na folha anual do estado.

Entretanto, as categorias pressionam por um reajuste mais amplo, que também compense perdas inflacionárias acumuladas entre 2018 e 2021.
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