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Sábado, 08 de fevereiro de 2025

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Margareth Buzetti afirma manter coerência e culpa Fávaro por distanciamento político

Foto: Reprodução/PodOlhar

Margareth Buzetti afirma manter coerência e culpa Fávaro por distanciamento político
A senadora Margareth Buzetti (PSD) atribuiu ao ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, a responsabilidade pela relação estremecida entre ambos, destacando que mantém coerência política e ideológica. Durante entrevista ao PodOlhar, Margareth afirmou que foi Fávaro quem mudou de lado nas eleições de 2022 ao deixar o grupo do governador Mauro Mendes (União) para apoiar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).


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“Em 2018, estávamos todos no mesmo grupo: Fávaro, Mauro Mendes, Blairo Maggi e eu. Mas, em 2022, ele foi para o lado do presidente Lula, enquanto eu permaneci no grupo que sempre estive”, explicou a senadora, ressaltando que sua decisão reflete uma lealdade ao governador e às suas convicções ideológicas.

Margareth enfatizou que sua discordância com o PT, PCdoB e PSOL é baseada em princípios ideológicos, e não em questões pessoais. Ela relembrou uma exigência feita em 2018, quando era cotada para disputar o Senado, de que não haveria coligações com esses partidos. “Eu venho da iniciativa privada. Como eu vou mudar tudo por conveniência política? Respeito minhas convicções, mesmo que isso me custe apoio ou espaço político.”

Questionada sobre a relação atual com Fávaro, Margareth afirmou que a interação é estritamente institucional. “Conversamos quando necessário, como senadora e ministro. Respeito o trabalho que ele desempenha no Ministério da Agricultura, mas não temos relação próxima”, disse.

A senadora também apontou que Fávaro não precisava ter tomado partido na eleição presidencial, já que não era candidato em 2022, ao contrário de outros políticos que estavam em campanha. “Ele poderia ter ficado isento. Foi uma decisão dele, que respeito, mas peço que respeitem a minha também.”

Margareth reforçou seu alinhamento com Mauro, destacando a importância de retribuir o apoio que recebeu do governador. “Em 2020, Mauro Mendes nos ajudou muito na eleição. Sou leal a ele e às minhas convicções. Se um dia eu não puder seguir minhas ideias, prefiro sair da política.”

Contexto político

Em 2022, Carlos Fávaro deixou o palanque de Mauro Mendes, que apoiava Jair Bolsonaro (PL) à reeleição, e aderiu à candidatura de Lula. No estado, o grupo lulista foi liderado por Márcia Pinheiro (PV), esposa do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB).

Já Margareth Buzetti permaneceu ao lado de Mendes e apoiou o ex-deputado federal Neri Geller (PP), que disputava uma vaga no Senado, mesmo com o fato de oficialmente o grupo estar na campanha de reeleição do senador Wellington Fagundes (PL). Segundo ela, essa postura manteve sua coerência política, apesar de ter acirrado o distanciamento entre ela e Fávaro dentro do PSD.

“Eu não o critico. Então, por que ele me critica? Não tenho espaço dentro do PSD local, mas continuo fiel às minhas ideias e ao grupo político que me ajudou a chegar ao Senado”, concluiu Margareth.
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