A senadora Margareth Buzetti (PSD) revelou que pretende deixar o PSD e retornar ao Progressistas para viabilizar sua candidatura ao Senado em 2026. Durante entrevista ao PodOlhar, a parlamentar afirmou que, embora tenha uma boa relação com a direção nacional do PSD, não encontra espaço no diretório regional da legenda em Mato Grosso.

ASSISTA A ÍNTEGRA DO PODOLHAR COM A SENADORA MARGARETH BUZETTI:



Margareth ingressou no PSD no fim de 2022 como condição para assumir a cadeira deixada pelo ministro Carlos Fávaro (PSD), que se licenciou do mandato para comandar o Ministério da Agricultura e Pecuária. Agora, ela avalia que é necessário retornar ao Progressistas, partido pelo qual construiu sua base política no estado.

“Tenho uma ótima relação com o PSD nacional, mas preciso de uma base local e estadual, o que hoje não acontece no PSD regional. Por isso, depois da eleição da Mesa do Senado, vou começar as tentativas de voltar ao Progressistas. Não dá para continuar assim”, declarou.

Margareth destacou que sua filiação ao PSD foi um acordo para garantir a posse como senadora e a manutenção da vaga em alinhamento com o governo federal. No entanto, ela afirmou que sempre deixou claro que não votaria contra suas convicções ou contra o setor produtivo.

“Se o projeto é bom para o país, eu voto com qualquer governo. Mas sempre disse que não votaria contra a iniciativa privada ou contra minhas convicções. Meu compromisso é com o Brasil, não apenas com o governo”, afirmou a parlamentar.

A volta ao Progressistas é vista por Margareth como uma estratégia para consolidar sua candidatura ao Senado em 2026. A parlamentar acredita que no partido terá maior apoio e estrutura para disputar a vaga em Mato Grosso.

“Preciso de uma base sólida no estado, e isso passa por ter um partido alinhado com meus objetivos políticos. O Progressistas sempre foi minha casa, e pretendo retomar esse projeto após a eleição da Mesa no Senado”, concluiu.

Relação com o Senado

A senadora também declarou apoio à reeleição do senador Davi Alcolumbre (União) para a Mesa Diretora do Senado, destacando a parceria que construíram ao longo do mandato. “Davi foi fundamental para dar andamento aos meus projetos na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), e isso fez toda a diferença. Ele tem meu voto e meu apoio”, ressaltou.